"A Chuva Pasmada" de Mia Couto - 1ª Edição de 2004 - MOÇAMBIQUE

"A Chuva Pasmada" de Mia Couto - 1ª Edição de 2004 - MOÇAMBIQUE

"A Chuva Pasmada"
de Mia Couto

Ilustração: Danuta Wojciechowska

1ª Edição de 2004
Editorial Caminho
80 Páginas
Capa dura

De repente, numa aldeia africana, a chuva não cai, fica suspensa, «pasmada», diz um rapazinho da aldeia. O rio também está a secar. Será culpa de uma fábrica instalada perto dali? Será magia? Que papel têm aqui os velhos mitos e lendas? Os mandadores das nuvens conseguirão resolver o problema?
Mia Couto conduz-nos a um universo mágico a que as belíssimas ilustrações de Danuta Wojciechowska dão um toque especial.

EXCERTO
Como ele sempre dissera: o rio e o coração,
o que os une? O rio nunca está feito,
como não está o coração. Ambos são
sempre nascentes, sempre nascendo.
Ou como eu hoje escrevo: milagre é o rio
não findar mais. Milagre é o coração
começar sempre no peito de outra vida.

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Nasceu na Beira, Moçambique, em 1955.
Foi jornalista e professor, e é, atualmente, biólogo e escritor. Está traduzido em diversas línguas.
Entre outros prémios e distinções (de que se destaca a nomeação, por um júri criado para o efeito pela Feira Internacional do Livro do Zimbabwe, de Terra Sonâmbula como um dos doze melhores livros africanos do século XX), foi galardoado, pelo conjunto da sua já vasta obra, com o Prémio Vergílio Ferreira 1999 e com o Prémio União Latina de Literaturas Românicas 2007. Ainda em 2007 Mia foi distinguido com o Prémio Passo Fundo Zaffari & Bourbon de Literatura pelo seu romance O Outro Pé da Sereia.
Jesusalém foi considerado um dos 20 livros de ficção mais importantes da «rentrée» literária francesa por um júri da estação radiofónica France Culture e da revista Télérama.
Em 2011 venceu o Prémio Eduardo Lourenço, que se destina a premiar o forte contributo de Mia Couto para o desenvolvimento da língua portuguesa.
Em 2013 foi galardoado com o Prémio Camões e com o prémio norte-americano Neustadt.
Em 2020 foi galardoado com o Prémio Jan Michalski de Literatura, atribuído anualmente pela Fundação suíça Jan Michalski, tem o valor monetário de 50.000 francos suíços e inclui também uma escultura em madeira do artista nigeriano Alimi Adewale, e distingue a trilogia As Areias do Imperador, publicada em Portugal pela Editorial Caminho em 2015 a 2018.

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