"Cavaleiro Andante" de Almeida Faria - Edição de 2000

 10 Mai, 19:00 preço 8

"Cavaleiro Andante" de Almeida Faria - Edição de 2000

 10 Mai, 19:00 preço 8
"Cavaleiro Andante"
de Almeida Faria

Edição de 2000
Planeta de Agostini
Coleção Os Grandes Escritores Portugueses
Dirigida por Urbano Tavares Rodrigues
322 Páginas

De Lisboa ao Alentejo, de Roma e Milão a Veneza, de São Paulo ao Rio de Janeiro, de Pula a Luanda, de uma onírica ilha de Madagáscar a um imaginário Comboio Fantasma, da Aldeia Aérea a uma viagem ao Centro da Terra, as figuras já conhecidas dos leitores de «A Paixão», de «Cortes» e «Lusitânia» vagueiam, viajam, divagam em secretas demandas entre delírio e lucidez, entre ilusões e desejos, desilusões e novos desejos, nas incertezas e nos riscos de mil novecentos e setenta e cinco, durante apenas dois meses mas dois meses decisivos, divididos entre a esperança e o perigo.

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Benigno José Mira de Almeida Faria nasceu a 6 de maio de 1943, em Montemor-o-Novo. O pai tendo-se destacado pela luta contra a ditadura, terá influenciado a consciência política e histórica de Almeida Faria. Da região em que vivia, cercado pelo tradicionalismo em concomitância com o desejo de revolução, partiu para Lisboa. Cursou a Faculdade de Direito, interrompida pelo seu envolvimento na contestação estudantil. É nesse período que publica Rumor branco, seu primeiro romance. A obra, prefaciada por Vergílio Ferreira, que havia sido professor de Almeida Faria no liceu, foi agraciada com o Prémio Revelação da Sociedade Portuguesa de Escritores. Licenciou-se em Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Viveu como escritor residente nos Estados Unidos Internacional Writing Program, Iowa City , e em Berlim Berliner Künstlerprogramm. Recebeu diversos prêmios: Prêmio Aquilino Ribeiro da Academia das Ciências de Lisboa; Prêmio Dom Dinis da Fundação da Casa de Mateus; Prêmio Vergílio Ferreira da Universidade de Évora (pelo conjunto da obra); Prêmio Originais de Ficção da Associação Portuguesa de Escritores; Prêmio Universidade de Coimbra; Tributo de Consagração pela Fundação Inês de Castro.

Publicou romances, novelas, teatro e outros textos que contemplam o conto, o ensaio e a tradução. Romances: Rumor branco (1962), A paixão (1965), Cortes (1978), Lusitânia (1980), Cavaleiro andante (1983), O conquistador (1990) e o Murmúrio do mundo (2012). Novela: Os passeios do sonhador solitário (1982) e Um cão chamado Bolotas (1984). Teatro: Vozes da paixão (1998) e A revolta (1999).

De acordo com Álvaro Cardoso Gomes (1993), na obra de Almeida Faria podem ser distinguidas algumas fases: a primeira é formada pelo romance de estreia, Rumor branco; a segunda é composta pela Tetralogia lusitana (formada pelos romances A paixão, Cortes, Lusitânia e Cavaleiro andante) e a terceira é dominada pela obra O conquistador. Sua produção é marcada por narrativas com forte carga simbólica e alegórica. São identificáveis a influência do noveau roman em Rumor branco e o caráter fragmentário e polifônico que é desenvolvido na Tetralogia lusitana, uma série romanesca significativa sobre Portugal, que vai de antes da Revolução dos Cravos de 1974 até ao 25 de novembro de 1975. O conquistador por sua vez, é um romance construído sobre a ideia do mito sebastianista, numa revisitação donjuanesca da figura de Dom Sebastião.

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Etiquetas: Literatura

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Raul Ribeiro

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