"Duas Horas de Lucidez" de Noam Chomsky - 1ª Edição de 2002

"Duas Horas de Lucidez" de Noam Chomsky - 1ª Edição de 2002

"Duas Horas de Lucidez"
de Noam Chomsky

Entrevistas de Denis Robert e Weronika Zarachowicz

Desenhos de Rémi Malingrëy

1ª Edição de 2002
Editorial Inquérito
202 Páginas

Perante a superficialidade dos media, a sucessão de comunicados pretensamente neutros e informações não sustentadas uma voz resiste, solitária e irredutível: a de Noam Chomsky. Aos 74 anos é um esteio da contra-cultura. Desde a guerra do Vietname que este pensador radical denuncia o sistema que organiza o mundo em prol das oligarquias financeiras.
Nestas conversas, paradoxais e cáusticas, Noam Chomsky expôe-nos os mecanismos da sociedade de consumo,a economia invisível, os verdadeiros centros de poder e o processo de elaboração de um consentimento mudo com as injustiças mais gritantes.
Por detrás da aparente imparcialidade dos meios de comunicação escondem-se pressupostos insustentáveis quando confrontados com as suas contradições. Noam Chomsky há muito tempo que procura compreender e fazer compreender o que é o mundo, alertando os seus habitantes privilegiados para as profundas injustiças que têm lugar neste planeta. Nesse contexto surge a obra Duas Horas de Lucidez, que resulta de uma entrevista que concedeu a dois jornalistas franceses. Sendo uma obra pré-11 de Setembro permite conhecer, de forma clara, o pensamento deste intelectual, sem a pressão do acontecimento específico, e permitindo enquadrá-lo por antecipação. É aqui explanada a visão que Chomsky tem do mundo e é fundamental para compreendermos, na íntegra, a sua perspectiva de sempre, que conduziu às suas entrevistas pós-11 de Setembro. Estas Duas Horas de Lucidez oferecem um excelente antídoto contra as falsas evidências.

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Noam Chomsky, tem sido, ao longo de mais de quatro décadas, um proeminente linguista e um destacado ativista político. Nasceu em 1928, em Filadélfia, na Pensilvânia, de uma família de Judeus emigrados da Rússia. Com os pais conheceu desde cedo o interesse pelas questões linguísticas e pelos problemas políticos, nomeadamente quanto às diferentes posições da resistência judaica ao nazi-fascismo. Em 1945 matricula-se na Universidade de Filadélfia. Manifesta-se contra a criação do estado judaico na Palestina, prevendo a marginalização da população árabe. Chega a pensar em abandonar os estudos, para ir para a Palestina dedicar-se à cooperação socialista entre árabes e judeus. As suas simpatias socialistas orientam-se no sentido do movimento operário cooperativo, de tendência libertária. Na investigação linguística, Chomsky cedo se apercebe das limitações do estruturalismo americano, e lança as bases da mais profunda revolução da Linguística moderna, com amplas consequências para as Ciências Cognitivas. A partir do início da década de 60, participa com frequência no debate público sobre temas políticos, designadamente a ação externa nos EUA, a colaboração dos intelectuais com a política oficial ou o conflito israelo-árabe, o que frequentemente lhe valeu, para além do ódio por parte da grande imprensa, variadas perseguições que chegaram à tentativa de agressão física. Uma primeira coletânea dos seus escritos políticos, "O poder americano e os novos mandarins", publicado em 1969, constitui uma peça essencial na avaliação da intervenção dos EUA na Ásia, nomeadamente no Vietname.

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Raul Ribeiro

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