"Raparigas Mortas" de Selva Almada - 1ª Edição de 2017

"Raparigas Mortas" de Selva Almada - 1ª Edição de 2017

"Raparigas Mortas"
de Selva Almada

1ª Edição de 2017
Publicações Dom Quixote
190 Páginas

«Três adolescentes de província assassinadas nos anos oitenta, três mortes impunes ocorridas quando ainda, no nosso país, desconhecíamos o termo femicídio.»

Três assassínios entre centenas que não chegam aos títulos de capa nem atraem as câmaras dos canais de TV de Buenos Aires. Três casos que chegam desordenados: são anunciados na rádio, recordados no jornal de uma cidade, alguém fala deles numa conversa. Três crimes ocorridos no interior da Argentina, enquanto este país festejava o regresso da democracia. Três mortes sem culpados. Convertidos em obsessão com o passar dos anos, estes casos dão lugar a uma investigação atípica e infrutífera. A prosa nítida de Selva Almada plasma em negro o invisível, e as formas quotidianas da violência contra meninas e mulheres passam a integrar uma mesma trama intensa e vívida.

Inscrevendo-se no género romance não ficção, inaugurado por Truman Capote, Raparigas Mortas é uma obra singular. Combinando perceções e lembranças pessoais com a investigação de três femicídios no interior da Argentina durante a década de 80, Selva Almada revela, de modo subtil, a ferocidade do machismo e o desamparo das mulheres pobres, ao mesmo tempo que abre novos rumos à narrativa latino-americana.

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Selva Almada nasceu na Argentina, em 1973.

Considerada uma das vozes mais poderosas da literatura argentina e uma das mais promissoras da ficção latino-americana, Selva Almada recebeu rasgados elogios com seu primeiro romance, El viento que arrasa (2012), considerado o melhor livro do ano no momento da publicação, e foi finalista do Prémio Tigre Juan (Espanha) com o romance Ladrilleros (2013).
É ainda autora de um livro de poesia e dos livros de contos Niños (2005), Una chica de provincia (2007) e El desapego es una manera de querernos (2015).

Raparigas Mortas (2014), o seu romance não ficção, foi finalista do Prémio Rodolfo Walsh, da Semana Negra de Gijón (Espanha), para a melhor obra de não ficção de género negro.
A sua obra encontra-se traduzida para português, francês, italiano, alemão, holandês, sueco e turco.
Co-dirige o ciclo de leituras Carne Argentina e coordena oficinas de escrita em Buenos Aires e no interior do país.

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Etiquetas: Literatura

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Raul Ribeiro

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