O Muata Cazembe. Major Gamito. 1854

 14 Mai, 21:42 preço 800

O Muata Cazembe. Major Gamito. 1854

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N 11894 O Muata Cazembe e os Povos Maraves, Chéves, Muizas, Muembas, Lundas, e outros da África Austral Descrição da Expedição Portuguesa àquelle Imperador e que esteve nas terras das ditas Nações em 1851 e 1852. Encadernado. Dirigida pelo Major A. C. P. Gamito, segundo commandante da Expedição. 486 Pgs. Ass. posse. Lisboa Imprensa Nacional 1854.
Os exemplares são raríssimos no mercado e quase sempre apresentam muitos defeitos. Julgamos que a edição constou apenas de 100 exemplares
Falta do Mappa.
PRIMEIRA EDIÇÃO RARÍSSIMA deste importante diário de expedição por terras da África Austral no seguimento das várias tentativas para estabelecer rotas de ligação entre Angola e Moçambique. Segundo a Introdução do autor, várias tentativas foram realizadas para um contacto com o Muata Cazembe, Imperador daquela região africana, todas fracassadas, algumas até com prejuízo para as vidas dos seus comandantes. A presente expedição, organizada precariamente com apenas uma agulha de marear, sem medicamentos e com géneros apenas destinados ao comércio, acabou por padecer de escorbuto e bexigas, além da inevitável fome ao atravessar terrenos inóspitos e inexplorados. Segundo Emília Santos, a expedição foi organizada por Vasconcelos Cirne, governador de Rios de Sena, apenas com a finalidade de intensificar as relações comerciais. Foi escolhido como comandante o Major Correia Monteiro e como segundo comandante o capitão Gamito Pedroso. A expedição partiu a 1 de Junho de 1831 levando uma pequena força militar, caixeiros e carregadores, num total de 420 pessoas. O diário que nos ficou da expedição, da autoria do capitão Gamito Pedroso, investigador nato que sabia onde dirigir a curiosidade, como orientá-la e que objectivos atingir e dotado de uma extraordinária sensibilidade para a realidade humana e histórica dos povos, recolhe tradições orais que são verdadeira história do povo africano, estuda a etimologia das suas línguas, observa os seus hábitos e técnicas. Por outro lado, a sua narrativa é organizada por forma a interessar o leitor europeu, servindo-lhe de guia, obrigando-o a seguir na caravana, a vencer os embaraços, a correr os riscos, a viver as tensões, a sentir a fome. [cf. Emília Santos, p. 214] António Cândido Pedroso Gamito, natural de Setúbal (1806-1866), major do exército, governador dos distritos de Sofala e Tete em Moçambique, e de Benguela em Angola, deixou-nos assim um notabilíssimo e de muito interesse histórico, etnográfico e geográfico, relatório da viagem. A obra vem ilustrada com 20 litografias e 1 mapa desdobrável. bib: Inocêncio, v.1, p. 103; v. 8, p. 109; SANTOS, M. Emília Madeira, Viagens de Exploração Terrestre dos Portugueses em África, Lisboa, Centro de Estudos de Cartografia Antiga, 1978, pp. 213-220

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Amandio Marecos

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