Cassandra Rios - O Gamo e a Gazela (1961)

Cassandra Rios - O Gamo e a Gazela (1961)

O GAMO E A GAZELA. *** Cassandra Rios *** [Sem ind. de local]: Edições Spiker, 1961. (21,5 x 14,5 cm.) com 317 + [3] pp. Capa flexível, com badanas. Exemplar razoável. Capa com marcas de manuseamento, manchas, pequenas perdas de cor em alguns pontos e um pouco gasta nas margens e na lombada, onde apresenta mesmo alguns pequenos rasgões e a falta de pedacinhos de papel. A contracapa, assim como as últimas folhas, apresentam manchas claras e encontram-se um pouco onduladas, muito provavelmente por efeito de humidade. Apesar de acusar algum uso e envelhecimento, de um modo geral, a capa está ainda apresentável. Páginas em relativo bom estado e globalmente limpas, mas apresentando, além do referido defeito, um tom ligeiramente amarelecido. A grande maioria das páginas encontra-se ainda por abrir, mas algumas folhas (felizmente poucas) têm importantes irregularidades nas margens, por terem sido abertas de uma maneira bastante descuidada, embora a parte impressa nunca seja minimamente atingida. *** Primeira edição deste romance da escritora brasileira Cassandra Rios (nome literário de Odette Rios), que se estreou muito jovem na literatura, tendo publicado, em 1948, com apenas dezasseis anos, o seu primeiro romance, Volúpia do Pecado, cujo sucesso de público foi imediato. Rompendo os tabus da linguagem literária e fazendo do sexo o tema central das suas obras, Cassandra Rios passaria a ser conhecida como escritora pornográfica, provocando os seus livros sucessivos escândalos, sobretudo pela ligação que a imprensa insistia em fazer entre a vida particular da Autora e a imoralidade dos seus romances. Escrevendo de maneira compulsiva, publicou inúmeras obras, criando, de acordo com Nelly Novaes Coelho, «uma terrível galeria de seres prisoneiros da animalidade sexual, na maioria dos casos, contida ou reprimida sob uma aparência serena, normal e pura. O conflito religioso entre corpo e espírito (pureza/vício; pecado/virtude; bem/mal, etc.) está agonicamente presente neste universo romanesco. Mas o que avulta é o mal (que deveria ser extirpado), as aberrações, as taras, o patológico... uma total ausência de grandeza interior. Trata-se de homens reduzidos à animalidade sexual e totalmente conscientes disso. Daí a obscenidade inerente à matéria romanesca. Durante a ditadura brasileira, a censura chegou a proibir a venda de todos os títulos da Autora e confiscou mesmo os exemplares existentes nas editoras. Talvez, por isso, este livro não tem qualquer referência ao local da edição, endereço, número de telefone... (e nem mesmo qualquer menção à tipografia ou local de impressão), tornando, assim, muito difícil localizar a editora... Invulgar. *** Portes: envio gratuito em correio normal (tarifa especial para livros) * envio em correio registado: 1,70
Etiquetas: Literatura

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