Catulo da Paixão Cearense - Meu Sertão (1.ª ed./1918)

Catulo da Paixão Cearense - Meu Sertão (1.ª ed./1918)

MEU SERTÃO. *** Catullo da Paixão Cearense *** Prefacios, de Afranio Peixoto (da Academia Brasileira) e de Alberto d'Oliveira (da Academia de Sciencias de Lisbôa). Discursos, de Humberto de Campos e de Roquette Pinto, illustres homens de letras, e Introducção, do Autor. *** Rio de Janeiro: Livraria Castilho - A. J. de Castilho editor, 1918. (18,5 x 12,5 cm.) com [2] + 262 + [2] pp. + uma folha com um retrato do Autor a p/b.. Capa flexível. Exemplar razoável. Capa envelhecida, com fortes marcas de manuseamento, manchada e um pouco gasta nas margens e na lombada, que apresenta também vincos de abertura e foi grosseiramente reforçada com três pedaços de fita-cola. Páginas, de um modo geral, em bom estado, embora apresentem um tom amarelecido e algumas manchas de acidez que, embora algo frequentes, não têm impacto significativo no aspecto geral. A folha de rosto sofreu, no entanto, um corte no canto superior externo (provavelmente para eliminar uma assinatura de posse, de que parecem restar vestígios), que foi restaurado. Sob a área recortada há uma pequena mancha, que parece ter sido provocada por uma etiqueta autocolante que se terá perdido ou terá sido removida. *** Primeira edição do primeiro livro do Autor (excluindo alguns folhetos de cordel), que além de poeta se destacou também como músico e dramaturgo. Considerado na sua época um dos maiores poetas brasileiros e o mais lídimo intérprete da alma dramática do sertão, notabilizou-se pelos seus poemas, escritos em dialecto caboclo, que chegaram a ser considerados elementos essenciais de estudo para a etnografia e a linguística portuguesa. Como escreveu Joaquim Costa, «as suas composições são verdadeiros contos em verso, em que a alma da gente sertaneja aflora, para nos dizer os seus sentimentos ingénuos e simples, numa expressão essencialmente popular. A sua arte representa um belo esforço de nacionalização brasileira. A linguagem, os tipos, as paixões, a paisagem, tudo se prende à terra e com ela se identifica. O lirismo e o drama, bem como a notação realista, que na alma do poeta se confundem, provém da mesma fonte de inspiração espontânea e selvagem, e formam, quási sem literatura, os mais graciosos poemas. A maior glória de Catulo deriva essencialmente dos seus versos caboclos. Enquanto músico é o autor do celebérrimo "Luar do Sertão" (1908), que muitos consideram o "hino nacional" dos sertanejos brasileiros e foi a música tocada quando Catulo Cearense desceu à sepultura, no Rio de Janeiro, em 1946. Livro muito invulgar. *** Portes: envio gratuito em correio normal (tarifa especial para livros) * envio em correio registado: 1,70
Etiquetas: Literatura

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