Lu Sin - Divórcio (1958) / Trad. de Manuel de Seabra

Lu Sin - Divórcio (1958) / Trad. de Manuel de Seabra

DIVÓRCIO. *** Lu Sin *** Prefácio e tradução de Manuel de Seabra *** Direcção gráfica do Arquitecto António de Macedo *** Lisboa: Edição do tradutor, 1958. (Composto e impresso na Gráfica Eme Silva, Lda. - [Lisboa]). [Distribuidores: Clube Bibliográfico Editex, Lda. - Lisboa]. (19 x 12 cm.) com 127 + [3] pp. Capa flexível, com badanas. Exemplar razoável. Capa com marcas de manuseamento, manchas ligeiras e um leve desgaste nas margens, mas, de um modo geral, ainda em boas condições. Páginas globalmente bem conservadas e limpas, embora apresentem um tom amarelecido e pequenas manchas de acidez, que se concentram sobretudo nas primeiras, nas últimas e nos cortes. *** Primeira edição portuguesa deste livro de contos de Lu Sin [ou Lu Xun (1881-1936)], que, de acordo com Manuel de Seabra, pode ser considerado «o fundador da moderna literatura chinesa, não só pelo facto de tão profundamente ter estudado a alma do seu povo, interpretando com fidelidade as ânsias do período convulsivo da dinastia Manchu e dos primeiros anos da República (época fecundamente revolucionária e renovadora para o Império do Sol), como também por ter sido iniciador da chamada escola «pei-hua que, abandonando a linguagem clássica, passou a utilizar a língua viva na literatura. Basta isto para se poder avaliar do relevante papel desempenhado por este escritor no despertar de uma China havia séculos impenetrável e resistente à civilização técnica moderna. (...) Lu Sin exerceu uma enorme influência na literatura chinesa, universalizando a sua problemática e criando tipos directamente arrancados à vida, de grande profundidade humana, que por vezes chegam a recordar os velhos mestres russos. Não é por acaso que entre as suas traduções mais conhecidas figure as «Almas Mortas de Gogol, e que a crítica o tenha considerado simultâneamente o Gorki e o Voltaire da China. Um dos poucos livros de autores chineses traduzidos e publicados em Portugal no período do Estado Novo. Tem ainda a curiosidade de a direcção gráfica ter estado a cargo de António de Macedo, que se afirmaria como um dos mais importantes nomes do cinema português, enquanto realizador. Pouco vulgar. *** Portes: envio gratuito em correio normal (tarifa especial para livros) * envio em correio registado: 1,70
Etiquetas: Literatura

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