Livro Novo "Eu, Miguel Torga" de José María Moreiro / Esgotado / Portes Grátis

Livro Novo "Eu, Miguel Torga" de José María Moreiro / Esgotado / Portes Grátis

Vendo livro "Eu, Miguel Torga" de José María Moreiro, Editora Difel, 1. edição, maio de 2001, 324 páginas.

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SINOPSE:

"Conheci e privei com Miguel Torga durante os últimos cinco anos da sua vida. As minhas visitas ao seu consultório médico, a sua casa, e ao hospital de Coimbra onde esteve internado intermitentemente, foram demoradas e frequentes. O telefone e o correio supriram os intervalos e contribuíram para selar uma relação, no mínimo, de deferência para comigo, e à qual procurei corresponder. Desde que li o seu primeiro livro, senti-me atraído pelo vigor da sua escrita. A sua personalidade rija, directa e autêntica, fez com que desde logo nascesse em mim uma admiração sincera.
O poeta sabia deste livro e esperava-o. Não sei se com imerecida confiança, se por mera curiosidade que não chegaria a satisfazer.
A aproximação à sua obra, que o mesmo é dizer, à sua vida, não foi empresa fácil, e muito menos se pretende aqui, acabada, quando nos encontramos ainda nos alvores do seu estudo repousado e aprofundado. Porém, foi para mim extremamente sedutora pela profundidade, rigor, tenacidade desconsolada e a sinceridade dorida de escritor tão monolítico; literariamente tão essencial e despido de adornos supérfluos; e ao mesmo tempo tão actual e clássico.
Torga esvaziou quase por completo a sua vida pessoal e pagou por isso um preço altíssimo. Não é tão exagerado, como à primeira vista possa parecer, afirmar que, do mesmo modo que Adolfo - ou Adolpho - Rocha se esfumou para que Miguel Torga vivesse, a essa transmutação absolutamente simbólica, se seguiu paralelamente um autêntico suicídio, de sinal completamente oposto ao de Pessoa, que consumou o milagre de se desvanecer para se multiplicar em vários «outros.
Em Torga, a literatura é o meio obrigatório, mas não o único fim. «O que eu fui sempre -escreveu - o que eu sou e o que serei, é um artista, um homem revolucionário. Por isso concebeu o acto de criar com ontológico, e convém reconhecer a importância que atinge este outro princípio expresso, referido às suas crenças: «para falar com Deus, não é preciso ter fé. Basta apenas estar de boa fé."
Etiquetas: Outros géneros

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Daniel Meireles

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