"AMÉRICO TOMÁS" de Susana Martins - 1ª Edição de 2006
"AMÉRICO TOMÁS" de Susana Martins - 1ª Edição de 2006
Preço: 10 €
"AMÉRICO TOMÁS" de Susana Martins - 1ª Edição de 2006
"AMÉRICO TOMÁS"
de Susana Martins
1ª Edição de 2006
Museu da Presidência da República
Coleção Presidentes da República
144 Páginas
Dimensões; 285 x 220 x 15 mm
Capa dura
Profusamente ilustrado
Américo Deus Rodrigues Tomás (Lisboa, Alcântara, 19 de novembro de 1894 Cascais, Cascais, 18 de setembro de 1987) foi um político e militar português. Foi o décimo terceiro Presidente da República Portuguesa, e último do Estado Novo, deposto no 25 de Abril após um mandato de quase 16 anos. Notório também por ter "vencido" o candidato oposicionista Humberto Delgado em 1958, com recurso a fraude eleitoral.
Em 1958 foi o candidato escolhido pela União Nacional para suceder a Craveiro Lopes, com o beneplácito de António de Oliveira Salazar, não só por ser afeto ao regime mas também por ser pouco interventivo. Teve como adversário o General Humberto Delgado. Segundo os resultados oficiais das eleições de 8 de Junho de 1958, venceu com 75%, contra apenas 25% atribuídos a Delgado. O próprio Thomaz não votaria na sua eleição. Na sequência das eleições presidenciais, cujos resultados oficiais nunca seriam publicados oficialmente no Diário do Governo, conforme estipulava a legislação vigente, o regime determinaria, na revisão constitucional de 1959, que estas deixariam de ser diretas, passando a ser da responsabilidade de um colégio eleitoral, constituído exclusivamente por membros da União Nacional. Desta forma, o regime punha de parte qualquer tipo de mudança democrática encetada pelo voto da população portuguesa. Foi dessa forma reeleito em 1965 e 1972.
A revolução de 25 de Abril encontrou-o a poucos meses de cessar funções, uma vez que determinara deixar o cargo quando completasse 80 anos. Foi então demitido do cargo e expulso compulsivamente da Marinha, tendo sido enviado para a Madeira, donde partiu para o exílio no Brasil.
Em 1980, Ramalho Eanes permitiu o seu regresso a Portugal. Em 1981, morre, subitamente, a sua filha mais velha, Natália. Foi-lhe negado o reingresso na Marinha e o regime de pensão extraordinária atualmente em vigor para ex-presidentes da República, tendo recebido uma pensão de militar reformado. Depois do seu regresso do exilio, Américo Tomás, viveu praticamente isolado, tendo passado sérias dificuldades financeiras, sendo obrigado a vender vários presentes e objetos de valor de quando era presidente. Publicou o seu último livro de memórias em 1983.
Américo Tomás morreu em sua casa, em Cascais, de uma infeção generalizada, aos 92 anos, no dia 18 de setembro de 1987. O seu funeral foi simples e modesto, não tendo qualquer representação ou honras militares ou de Estado, sendo sepultado no Cemitério da Ajuda.
ESGOTADO NAS LIVRARIAS
NOVO - PORTES GRÁTIS
de Susana Martins
1ª Edição de 2006
Museu da Presidência da República
Coleção Presidentes da República
144 Páginas
Dimensões; 285 x 220 x 15 mm
Capa dura
Profusamente ilustrado
Américo Deus Rodrigues Tomás (Lisboa, Alcântara, 19 de novembro de 1894 Cascais, Cascais, 18 de setembro de 1987) foi um político e militar português. Foi o décimo terceiro Presidente da República Portuguesa, e último do Estado Novo, deposto no 25 de Abril após um mandato de quase 16 anos. Notório também por ter "vencido" o candidato oposicionista Humberto Delgado em 1958, com recurso a fraude eleitoral.
Em 1958 foi o candidato escolhido pela União Nacional para suceder a Craveiro Lopes, com o beneplácito de António de Oliveira Salazar, não só por ser afeto ao regime mas também por ser pouco interventivo. Teve como adversário o General Humberto Delgado. Segundo os resultados oficiais das eleições de 8 de Junho de 1958, venceu com 75%, contra apenas 25% atribuídos a Delgado. O próprio Thomaz não votaria na sua eleição. Na sequência das eleições presidenciais, cujos resultados oficiais nunca seriam publicados oficialmente no Diário do Governo, conforme estipulava a legislação vigente, o regime determinaria, na revisão constitucional de 1959, que estas deixariam de ser diretas, passando a ser da responsabilidade de um colégio eleitoral, constituído exclusivamente por membros da União Nacional. Desta forma, o regime punha de parte qualquer tipo de mudança democrática encetada pelo voto da população portuguesa. Foi dessa forma reeleito em 1965 e 1972.
A revolução de 25 de Abril encontrou-o a poucos meses de cessar funções, uma vez que determinara deixar o cargo quando completasse 80 anos. Foi então demitido do cargo e expulso compulsivamente da Marinha, tendo sido enviado para a Madeira, donde partiu para o exílio no Brasil.
Em 1980, Ramalho Eanes permitiu o seu regresso a Portugal. Em 1981, morre, subitamente, a sua filha mais velha, Natália. Foi-lhe negado o reingresso na Marinha e o regime de pensão extraordinária atualmente em vigor para ex-presidentes da República, tendo recebido uma pensão de militar reformado. Depois do seu regresso do exilio, Américo Tomás, viveu praticamente isolado, tendo passado sérias dificuldades financeiras, sendo obrigado a vender vários presentes e objetos de valor de quando era presidente. Publicou o seu último livro de memórias em 1983.
Américo Tomás morreu em sua casa, em Cascais, de uma infeção generalizada, aos 92 anos, no dia 18 de setembro de 1987. O seu funeral foi simples e modesto, não tendo qualquer representação ou honras militares ou de Estado, sendo sepultado no Cemitério da Ajuda.
ESGOTADO NAS LIVRARIAS
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- TipoVenda
- ConcelhoCascais
- FreguesiaCarcavelos e Parede
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