"Nuvens Sobre o Deserto" de Luís de Almeida Braga

"Nuvens Sobre o Deserto" de Luís de Almeida Braga

"Nuvens Sobre o Deserto"
de Luís de Almeida Braga

1 Edição s/d (1954?)
Portugália Editora
Coleção Autores Portugueses
226 Páginas

Contém vinte estudos sobre literatura portuguesa, nomeadamente sobre Camões, sobre a poesia de António Sardinha, sobre Júlio Brandão, a lírica medieval, sobre o escritor francês Pierre Loti, sobre o pintor espanhol Zuloaga, sobre o poeta belga Verhaeren e acerca da música de Ravel.

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Luís Carlos de Lima de Almeida Braga (Braga, 20 de Novembro de 1886 - Lisboa, 2 de Março de 1970) foi advogado e literato, estreando-se nas lides políticas ao dirigir o semanário monárquico de Coimbra, Pátria Nova.

Estudou em Braga, no Colégio do Espírito Santo, e interrompeu os estudos de Direito em Coimbra para acorrer à Galiza, de onde, sob o comando de Paiva Couceiro e ao lado de Francisco Rolão Preto, participou nas incursões monárquicas de 1911.

Tendo contactado em Espanha com a renovação doutrinária do Carlismo, desencadeada por Vasquez de Mella, veio depois a frequentar os círculos do sindicalismo católico na Bélgica, onde se exilou e frequentou as Universidades de Bruxelas e Gand. Aí veio a fundar a revista Alma Portuguesa (1913), na qual cunhou a expressão "Integralismo Lusitano", que vem a designar o movimento político-cultural estabelecido na revista Nação Portuguesa (Coimbra, 1914), sob o índice programático intitulado "Monarquia tradicional, orgânica, anti parlamentar.

Voltou a Portugal em 1914, concluindo dois anos depois a sua licenciatura em Direito na Universidade de Coimbra. Membro da Junta Central do Integralismo Lusitano desde a sua fundação (1916), voltou de novo para o exílio por ter tomado parte, como secretário de Paiva Couceiro, na tentativa restauracionista de 1919.

Em 1932, fundou e dirigiu, com Hipólito Raposo, a revista Integralismo Lusitano - Estudos Portugueses onde, na frente político-cultural e literária, os integralistas fizeram a sua demarcação do salazarismo emergente. Apoiou o Movimento Nacional-Sindicalista dirigido por Francisco Rolão Preto.

Em 1949, foi irradiado, com Vieira de Almeida, da Causa Monárquica, dada a sua intransigente oposição ao «Estado Novo. No ano seguinte subscreveu a reactualização doutrinária do Integralismo Lusitano intitulada "Portugal restaurado pela Monarquia". Luís de Almeida Braga veio depois a ter importante papel no reagrupar e na mobilização das jovens gerações integralistas contra o salazarismo: incentivou a constituição do Movimento dos Monárquicos Independentes, em 1957; apoiou e promoveu com Rolão Preto a candidatura de Humberto Delgado à presidência da República (ver entrevista ao Diário de Lisboa e J. M. Quintas, Os monárquicos e as eleições de 1958); apoiou Rolão Preto, Mário Saraiva e Barrilaro Ruas no lançamento do movimento da "Renovação Portuguesa" e da "Biblioteca do Pensamento Político", em torno da qual se vieram a juntar Manoel Galvão, Jacinto Ferreira, Pacheco de Castro, Sá Perry-Vidal, entre outros.

Como advogado, logo após a morte de D. Manuel II, destacou-se na defesa dos direitos de D. Duarte Nuno aos bens vinculados da Casa de Bragança. Destacou-se igualmente na defesa de Henrique Galvão (do assalto ao Paquete «Santa Maria).

Dirigiu o Instituto Minhoto de Estudos Regionais e respectivo órgão de comunicação, a revista Mínia. Foi também presidente da Confraria do Bom Jesus do Monte.

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Etiquetas: Literatura

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