"O Traje da Mulher Macaense: Da Saraça ao Dó das Nhonhonha de Macau" de Ana Maria Amaro

"O Traje da Mulher Macaense: Da Saraça ao Dó das Nhonhonha de Macau" de Ana Maria Amaro

"O Traje da Mulher Macaense"
Da Saraça ao Dó das Nhonhonha de Macau
de Ana Maria Amaro

Capa e ilustrações de Lok Tai Tong

1 Edição de 1989
Instituto Cultural de Macau
200 Páginas
Profusamente ilustrado

Começando por abordar o traje feminino na rota do Oriente, passando pelo Islão e por Goa, este ensaio dá conta da moda feminina na Europa dos séculos XVI e XVII, para finalmente se debruçar, de-pois de devidamente contextualizado, sobre os trajes das mulheres de Macau e a sua evolução.

"Nos primeiros tempos da ocupação de Macau pelos portugueses as mulheres asiáticas ou euro-asiáticas que os acompanhavam usavam um trajo original que se vulgarizou em todas as cidades do Oriente onde estes se fixaram. Este trajo nem era aquele que usavam as mulheres portuguesas da Europa nem o trajo próprio de nenhuma das etnias asiáticas. Como teria nascido este trajo que, no Oriente, era conhecido por saraça-baju ou pano-quimão?"

Por ocasião de luto, as mulheres cristãs de Macau usavam uma saraça (origem malaia) negra na cabeça que imitava o véu das religiosas. No entanto, dado que por influência da moda ocidental o véu preto passou a ser considerado um sinal de distinção, as senhoras macaenses das classes privilegiadas transformaram a saraça numa mantilha de renda ou de seda negra que conservou as características da saraça e adquiriu, pelo seu uso original, a designação de dó.

Obra de grande interesse nos domínios da pedagogia, da investigação antropológica e etnográfica, apresentando um enquadramento global sobre o vestuário feminino macaense entre os séculos XVI e XVIII.

Ao perscrutar as origens históricas do trajo designado saraça-baju ou pano-quimão, a autora descreve sumariamente a história da penetração portuguesa no Oriente, fornecendo ao leitor elementos de grande interesse para a sociologia, religiosidade e práticas quotidianas da população macaense.

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Professora catedrática jubilada, Ana Maria Amaro nasceu em 1929. A professora foi uma profunda conhecedora de Macau e da civilização chinesa, tendo-se distinguido no ensino dos Estudos Chineses. Deu-nos a honra de ser sócia honorária e presidente da Comissão Científica do Observatório da China. Foi igualmente presidente do Instituto de Sinologia, tendo organizado um conjunto de reuniões e fóruns científicos que tiveram um papel importante na divulgação do conhecimento sobre a China em Portugal, referiu o presidente do Observatório da China.

Sobre Macau publicou, entre outros títulos, O Traje da Mulher Macaense e Filhos da Terra. E já sob a chancela da Livros do Oriente, publicou também Das Cabanas de Palha às Torres de Macau, que trata do desenvolvimento urbano da cidade desde o estabelecimento dos portugueses até ao fim do século XX.

Faleceu em 2015.

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Raul Ribeiro

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