Guerra Junqueiro. A Velhice do Padre Eterno. Livraria Chardron
Guerra Junqueiro. A Velhice do Padre Eterno. Livraria Chardron
Preço: 38 €
Guerra Junqueiro. A Velhice do Padre Eterno. Livraria Chardron
N 19426 Guerra Junqueiro. A Velhice do Padre Eterno 1 edição, 1912 (primeira edição ilustrada), Livraria Chardron de Lelo & Irmão, editores.. Contém uma extensa dedicatória manuscrita e assinada pelo Conde de Santa Maria, datada de 3/3/43. 266 Pgs, 14x19cm. Encadernação editorial.
Coleção de sátiras contra os dogmas e os ritos do catolicismo, da autoria de Guerra Junqueiro, dedicada à memória de Guilherme de Azevedo e a Eça de Queirós e publicada em 1885. Na composição inicial, "Aos Simples", o autor esclarece que apenas pretende atacar os dogmas e o clero, e não os que têm fé, e proclama a sua própria "crença robusta": "Mas também acredito, embora isso vos pese, / E me julgueis talvez o maior dos ateus, / Que no universo inteiro há uma só diocese / E uma só catedral com um só bispo - Deus." Ao longo do livro, o autor censura violentamente a deturpação do ideal cristão primitivo (veja-se "A vinha do Senhor"), o fanatismo religioso, o ritualismo oco, o jesuitismo, as superstições obscurantistas e o Vaticano (a que chama "bordel da Igreja").
Pela sua violência, inusitada nos nossos meios literários, a obra foi e vem sendo ainda censurada pelos setores cristãos. No entanto, juntamente com A Morte de D. João, ela destinava-se a ser inscrita num tríptico, projetado pelo autor, e que este não viria a concluir, em que, depois de demolidos D. João e o Padre Eterno, se deveria glorificar Prometeu e Jesus Cristo.
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Coleção de sátiras contra os dogmas e os ritos do catolicismo, da autoria de Guerra Junqueiro, dedicada à memória de Guilherme de Azevedo e a Eça de Queirós e publicada em 1885. Na composição inicial, "Aos Simples", o autor esclarece que apenas pretende atacar os dogmas e o clero, e não os que têm fé, e proclama a sua própria "crença robusta": "Mas também acredito, embora isso vos pese, / E me julgueis talvez o maior dos ateus, / Que no universo inteiro há uma só diocese / E uma só catedral com um só bispo - Deus." Ao longo do livro, o autor censura violentamente a deturpação do ideal cristão primitivo (veja-se "A vinha do Senhor"), o fanatismo religioso, o ritualismo oco, o jesuitismo, as superstições obscurantistas e o Vaticano (a que chama "bordel da Igreja").
Pela sua violência, inusitada nos nossos meios literários, a obra foi e vem sendo ainda censurada pelos setores cristãos. No entanto, juntamente com A Morte de D. João, ela destinava-se a ser inscrita num tríptico, projetado pelo autor, e que este não viria a concluir, em que, depois de demolidos D. João e o Padre Eterno, se deveria glorificar Prometeu e Jesus Cristo.
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Amandio Marecos
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