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Titulo: Luta pela Reforma Agrária
Autor: António Lopes Cardoso
Editora: Diabril - Cooperativa Editorial
Páginas: 243

Sinopse:

O êxito desta obra foi incontestável
Luta Pela Reforma Agrária, apresenta uma perspectiva, porventura discutível, mas que importa ser considerada por quantos estiveram empenhados na defesa desta grande conquista das massas trabalhadoras, que foi a Reforma Agrarária

Na Revolução Portuguesa pós 25 de Abril de 1974 parece ter sido incontestável a afirmação de que a Reforma Agrária constitui uma das mais importantes e revolucionárias realizações e aquela que pode ou não fazer pender o prato da balança para o Socialismo. Muito esforço colectivo dispendido na Reforma Agrária, muito suor, muito trabalho, muito sonho por parte dos trabalhadores do campo. Mas também ao nível da sua direcção e coordenação a Reforma Agrária evidenciou alguns nomes os que a ela se opõem e sobretudo os que por ela se têm estrenuamente batido. Entre estes últimos, Lopes Cardoso é, fora de questão, o mais destacado. A sua demissão do Governo foi um episódio na sua luta coerente e decidida em defesa dos trabalhadores. Mas um episódio importante.

Autor:

António Poppe Lopes Cardoso, nasceu na Praia Cabo Verde, 27 de março de 1933 e faleceu em Lisboa, 9 de junho de 2000. Foi um político português.

Licenciado pelo Instituto Superior de Agronomia, tornou-se um opositor ao Salazarismo, enquanto desempenhou funções associativas.

Em 1962 é preso pela PIDE, na sequência da sua participação no Golpe de Beja. Nesse mesmo ano parte para o exílio, primeiro para Paris, mais tarde no Brasil, onde permanece até 1971. Regressa a Portugal, tornando-se assistente do Instituto Superior de Agronomia. Em 1973, logo a seguir ao congresso fundador, ingressa no Partido Socialista, de que foi um dirigente destacado no pós-25 de Abril.
Deputado à Assembleia Constituinte (1975-1976), aí liderou o Grupo Parlamentar do PS. De seguida ocupou os cargos de Ministro da Agricultura no VI Governo Provisório, chefiado por José Pinheiro de Azevedo, e no I Governo Constitucional, dirigido por Mário Soares.

Foi autor de vários livros e artigos sobre a realidade agrícola portuguesa e o sistema político-partidário

A 9 de junho de 2000, foi agraciado, a título póstumo, com o grau de Grã-Cruz da Ordem da Liberdade

(Custo Justo)