Morte Em Veneza de Thomas Mann

Morte Em Veneza de Thomas Mann

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Titulo: Morte Em Veneza
Autor: Thomas Mann
Tradução: Sara Seruya
Editora: Bibliotex, SL (Público)
Dimensões: 13 x 21 cm
Páginas: 95

Sinopse:

Morte em Veneza é uma novela escrita por Thomas Mann e publicado pela primeira vez em 1912.

A Morte em Veneza é a narrativa do fascínio que Aschenbach, um escritor consagrado, sente por um adolescente, Tadzio, de deslumbrante beleza.
Uma paixão que se arrasta pelo Lido e depois pelas ruas de uma Veneza ameaçada e através da qual se questiona a situação moral do artista.
Trata­-se de uma novela em que Thomas Mann, sob a influência filosófica de Platão, aborda a relação com o belo e fala da nostalgia e das suas emoções.

Em A Morte em Veneza, Thomas Mann apresenta uma escrita complexa e profunda, onde quase cada parágrafo pode ter várias leituras. Em contraponto, o enredo é praticamente inexistente: um homem de meia-idade viaja até Veneza, apaixona-se platonicamente por um jovem rapaz polaco extremamente atraente e morre sem sequer ter trocado uma palavra com ele.

Se, a uma primeira leitura, a homossexualidade se torna evidente em A Morte em Veneza, conforme se debruça na narrativa, essa questão mostra-se secundária à análise da obra. Não foi esta a preocupação central do autor, visto que nem sequer houve contato físico entre as personagens, estando o amor de Aschenbach por Tadzio no âmbito da idealização. A verdadeira atração de Gustav mostra-se ser pela beleza e perfeição do menino, o que fica evidente para o leitor, dentre outros motivos, na medida em que Tadzio é apresentado como o belo. Rosenfeld (1994, p. 183) declara que Aschenbach vê no jovem Tadzio o reflexo temporal da beleza eterna, do ideal sempre perseguido e de tal modo irresistível na sua encarnação que se acha moralmente desarmado diante da imagem perfeita. Logo, a imagem de Tadzio seria uma captura da beleza, que a arte se encarrega por eternizar. Segundo o mesmo autor, o amor de Aschenbach por Tadzio vai se dar como uma paixão narcisista, em que o escritor ama na beleza do menino a sua própria imagem, a própria meta espiritual, o sonho da beleza. Sonho este que, ironicamente, irá lançá-lo às profundezas da dissolução. Por fim, confirmando as hipóteses já defendidas pelos autores acima citados, Rodrigues (s.d.), em seu artigo O erotismo e a estética em A Morte em Veneza, defende que Aschenbach busca na arte a forma física e a perfeição que gostaria de ter.

Autor:

Paul Thomas Mann, nasceu na Cidade Livre de Lübeck, 6 de junho de 1875 e faleceu em Zurique, 12 de agosto de 1955. Foi um escritor, romancista, ensaísta, contista e crítico social do Império Alemão.

Tendo recebido o Nobel de Literatura de 1929, é considerado um dos maiores romancistas do século XX.
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Etiquetas: Literatura

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Ernesto Luz

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