LP em vinil Superestrelas 5 Duo Ouro Negro Hermano da Camera

LP em vinil Superestrelas 5 Duo Ouro Negro Hermano da Camera

Duo Ouro Negro e Hermano da Camera , LP em vinil Superestrelas 5 como novo sem uso
FACE À
KURRIKUTELA
(Arr. Duo Ouro Negro)
MÃE PRETA
(Piratini-Caco Velho)
CLICK SONG
(M. Makeba)
REBITA
(Popular)
AU REVOIR SYLVIE
(Raul Aires Peres)
VOU LEVAR-TE COMIGO
(Raul Indipwo)
FACE B
MINHA MÃE NASCI FADISTA
(Hermano Sobral-Hermano da Câmara)
FADO DA DESPEDIDA
(Adelaide Villar-Hermano da Câmara)
MENINO D'OIRO
(Alexandre Resende)
SEDE DE INFINITO
(Frei Bernardo de Vasconcelos Hermano da Câmara)
O RAPAZ DA CAMISOLA VERDE
CANTILENA DA LUA NOVA
(Hermano da Câmara-Popular)
DUO OURO NEGRO
Não se poderá talvez falar do individualismo do português como causa da inexistência de grupos, no nosso meio musical, duos, trios, quartetos, tal como se verifica por esse mundo fora. Mas o que não há dúvida é de que o Duo Ouro Negro representa não só um exemplo de harmonia que já festejou uma vintena de anos de actividade, mas acima de tudo o paradigma de uma integração na nossa música de dois autores-compositores africanos, a par de uma evolução que os transformou em idênticos artistas nacionais com uma vantagem, as suas origens, no que significam de riqueza melódica e rítmica, posta ao serviço da sua personalidade criadora e interpretativa. À prova da sua aderência à música europeia é-nos dada pela assimilação de temas que o Duo Ouro Negro soube transformar em sucessos que os levaram como artistas convidados ao Olympia de Paris.
Talvez daí tenha nascido a ideia de Au Revoir, Sylvie.
O seu mais recente êxito discográfico é a canção também aqui incluída, Vou Levar-te Comigo.
HERMANO DA CÂMARA
Com Frei Hermano da Câmara isso não acontece, porque o seu trabalho está intimamente ligado à sua vocação, aquilo que ele escolheu como vida espiritual, o apostolado.
A música que compõe e sobretudo a maneira de a can-tar dão-nos o exemplo do que é uma alma de eleição. E é isso precisamente o que o seu público sente sem disso se
aperceber e o transforma, à revelia da sua vontade, num espantoso caso de popularidade que a sua opção de vida e a sua natureza pareciam contrariar. É Mas a sua «mensagem é tão forte, tão desinteressada e tão autêntica a via que escolheu que tornam irresistível o apelo.
E é assim que, contrariando todas as normas, a sua posição de preferido do grande público se mantém a despeito da sua discreta intervenção no mundo artístico. (Rariíssimas vezes aparece e quando o faz é sempre em nome de uma boa causa.)
Mas essa deliberada ausência não significa alheamento, e por isso, dentro da linha por si próprio traçada, a inovação de processos, quer musicais, quer a cuidadosa escolha dos
poetas que canta, o coloca entre aqueles que firmemente mais têm contribuído para a divulgação da nossa música, de uma maneira digna, sem recorrer a ortodoxias que afastam,
quase sempre, o artista criador do grande público a quem a sua obra se deve destinar.
São do princípio da sua carreira, se assim se pode dizer, os fados Minha Mãe, Nasci Fadista e esse legendário e autobiográfico Fado da Despedida. Anos mais tarde, ao reaparecer e recorrendo a poemas que servissem as suas intenções religiosas, faz a música para cantar, exceptuando O Menino de Oiro, de Alexandre Resende, Sede de Infinito, de Frei Bernardo de Vasconcelos, O Rapaz da Camisola Verde, de Pedro Homem de Melo, e esse poema de inspiração po pular que se chama Cantilena da Lua Nova.
Etiquetas: Música

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