Vergílio Ferreira - Alegria Breve

Vergílio Ferreira - Alegria Breve

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«A sua grandeza é autêntica. Há um apelo pungente que é real, uma desfibradora procura que entra também por nós, uma expectativa tensíssima até ao fecho de sua última frase. Conhecida a sua última frase escrita, Alegria Breve renova-se como um princípio. A sua memória continua (). É em esperança e em força que se resolve a longa experiência de deserto, de provação, de agonia, que atravessamos com Alegria Breve. () Um livro de plenitude. Maria Aliete Galhoz, O Tempo e o Modo, n. 36, Março de 1966
«Ganharei o jogo? Perco sempre. Porque tentar ainda? Ganhar uma vez. Uma vez só. Às vezes penso: ganhar uma vez e não jogar mais. Esqueceria as derrotas, a memória do homem é curta. E no entanto... Começo a sentir-me bem, perdendo. Quer dizer: começo a não sentir-me mal. A capela de S. Silvestre já não brilha. Mas ainda se vê bem. É triste o entardecer, boiam coisas mortas na lembrança, como afogados. Uma nuvem clara passa agora não sobre o monte de S. Silvestre, mas sobre o outro, o pico dEl-Rei. É um pico menos aguçado, forma um redondo de uma cabeça. Há quanto tempo já lá não vais? Para o lado de trás, vê-se o sinal de uma aldeia (aldeia?), um sinal breve, trémulo, branco. Quando se olha, o tempo é imenso, e a distância a vida é frágil e temos medo. Dou xeque duplo, vou-te comer a torre, Padre.

Detalhes do livro:
Editora: Arcádia, 1973
Páginas: 334 (capa dura)
Estado: Bom
Etiquetas: Literatura

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