Semanário Opção Nº 86: 15 a 21 de dezembro 1977
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Preço: 25 €
Semanário Opção Nº 86: 15 a 21 de dezembro 1977
Semanário Opção N 86: 15 a 21 de dezembro 1977
Cunhal Tem música? / Fala Melo Antunes
Alguns outros artigos:
- A RFA vai defender Portugal junto do FMI
- Sá Carneiro salvador nacional
- Debate Fronteiras da Democracia
O lancamento da revista Opcao, a 22 de abril de 1976, acontece num periodo-chave da transicao para a democracia em Portugal, do ponto de vista das instituicoes politicas, dos principios que regulam a atividade da imprensa e da compreensao do seu papel no novo regime.
Os primeiros meses de 1976 correspondem a uma fase de estabilizacao em torno de instituicoes centrais do sistema politico democratico, num processo que culmina um intenso confronto que envolveu partidos, militares e organizacoes civicas, constituindo a imprensa um campo de intervencao privilegiado de discussao sobre a configuracao de modelos politicos.
Dirigida pelo escritor e jornalista Artur Portela (Filho), a Opcao e a primeira revista semanal de informacao geral a nascer depois da queda do Estado Novo.
A publicacao do numero zero, a 22 de abril, 20 dias apos a aprovacao da Constituicao da Republica Portuguesa pela Assembleia Constituinte, coincide com a semana em que se assinala o segundo aniversario da Revolucao dos Cravos e revela o caracter assumidamente politico do projeto, que o titulo escolhido desde logo evidencia.
Da investigacao realizada no que diz respeito a historia da newsmagazine em Portugal, a Opcao destaca-se por ser assumidamente ideologica e de combate politico, sendo a revista semanal de informacao geral que mais se aproxima do universo dos jornais.
Eram seus colunistas: Eduardo Lourenço, Remy Freire, João Cravinho, António Lopes Cardoso, António Reis, Eduardo Prado Coelho, Kalidás Barreto, Sena da Silva, Maria Belo, Luís Sttau Monteiro, César Oliveira, Jorge Fagundes, José Augusto Seabra, Gonçalo Ribeiro Teles, José Manuel Galvão Teles, Aurora Murteira, Diniz Machado e outros. Numa palavra, um banco de opções.
Propunha-se a OPÇÃO pensar Portugal e a revolução. Adiantar interpretações, discutir e propor medidas. Num empenhamento global de modernização e de democratização social, cultural, económica.
Entrega em mão na área de Oeiras ou Torres Vedras.
Pagamento no ato da entrega, em numerário ou MBway.
Envio por via postal regular, apenas após pagamento confirmado via MBway do artigo e do valor dos respetivos portes.
Cunhal Tem música? / Fala Melo Antunes
Alguns outros artigos:
- A RFA vai defender Portugal junto do FMI
- Sá Carneiro salvador nacional
- Debate Fronteiras da Democracia
O lancamento da revista Opcao, a 22 de abril de 1976, acontece num periodo-chave da transicao para a democracia em Portugal, do ponto de vista das instituicoes politicas, dos principios que regulam a atividade da imprensa e da compreensao do seu papel no novo regime.
Os primeiros meses de 1976 correspondem a uma fase de estabilizacao em torno de instituicoes centrais do sistema politico democratico, num processo que culmina um intenso confronto que envolveu partidos, militares e organizacoes civicas, constituindo a imprensa um campo de intervencao privilegiado de discussao sobre a configuracao de modelos politicos.
Dirigida pelo escritor e jornalista Artur Portela (Filho), a Opcao e a primeira revista semanal de informacao geral a nascer depois da queda do Estado Novo.
A publicacao do numero zero, a 22 de abril, 20 dias apos a aprovacao da Constituicao da Republica Portuguesa pela Assembleia Constituinte, coincide com a semana em que se assinala o segundo aniversario da Revolucao dos Cravos e revela o caracter assumidamente politico do projeto, que o titulo escolhido desde logo evidencia.
Da investigacao realizada no que diz respeito a historia da newsmagazine em Portugal, a Opcao destaca-se por ser assumidamente ideologica e de combate politico, sendo a revista semanal de informacao geral que mais se aproxima do universo dos jornais.
Eram seus colunistas: Eduardo Lourenço, Remy Freire, João Cravinho, António Lopes Cardoso, António Reis, Eduardo Prado Coelho, Kalidás Barreto, Sena da Silva, Maria Belo, Luís Sttau Monteiro, César Oliveira, Jorge Fagundes, José Augusto Seabra, Gonçalo Ribeiro Teles, José Manuel Galvão Teles, Aurora Murteira, Diniz Machado e outros. Numa palavra, um banco de opções.
Propunha-se a OPÇÃO pensar Portugal e a revolução. Adiantar interpretações, discutir e propor medidas. Num empenhamento global de modernização e de democratização social, cultural, económica.
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Manuel Fernandes
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