"A Casa e o Mundo" de Rabindranath Tagore - Prémio Nobel de 1913

"A Casa e o Mundo" de Rabindranath Tagore - Prémio Nobel de 1913

"A Casa e o Mundo"
de Rabindranath Tagore - Prémio Nobel de 1913

1ª Edição de 1986
Editorial Presença
Coleção Novos Continentes
156 Páginas

Autor de uma obra vastíssima, Rabindranath Tagore, que recebeu o Prémio Nobel da Literatura em 1913, escreveu A Casa e o Mundo em 1916. Este livro, o mais celebrado de quantos publicou, resume bem o estilo de vida que procurou transmitir em toda a sua produção literária e também na escola para jovens que fundou após a morte da mulher e dos filhos: respeito profundo pela vida, amor pela natureza, religiosidade panteísta.
Esta é uma obra percorrida por um tom intimista e de grande riqueza na análise psicológica das personagens; uma obra que mantém vivo o ideal de uma alternativa à realidade violenta deste século e que procura sondar a essência mais profundo dos valores humanos.

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PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 1913

Compositor, pintor e escritor de expressão bengali e inglesa, nascido em 1861 e falecido em 1941, o indiano Rabindranath Tagore foi galardoado com o Prémio Nobel da Literatura em 1913. Enquanto escritor introduziu novas formas de prosa e de verso na literatura bengali. Simultaneamente foi um mestre espiritual, um reformador social e um importante polemista, tentando promover um ideal de cultura e tolerância baseado na tradição hindu. Defendendo que a educação era a base de toda a sociedade, em 1901 fundou uma escola experimental em Shantiniketan que se transformaria, anos mais tarde, numa universidade onde se conjugava a tradição hindu com a ocidental.
Durante toda a sua vida lutou por um projeto de cooperação internacional, realizando várias conferências por diversos países. O conjunto da sua obra é bastante variado: composições líricas Manasi (1890), Sonar Tari (1894), Chitra (1892), Gitanjli (1910), romances Gora (1910), Ghare-Baire (1916) Yogayog (1929), contos, ensaios, obras dramáticas Raja (1910), Dakghar (1912) e autobiografias. Tagore foi sobretudo um poeta em cujas composições de expressão mística e patriótica, como em Gitanjali, se destacam as imagens simbólicas e um tom poético refinado e lírico.
Além do prémio Nobel da Literatura, foi-lhe atribuído o título de cavaleiro do Império Britânico (1915), o qual renunciou como forma de protesto contra a repressão britânica na Índia.

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Etiquetas: Literatura

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Raul Ribeiro

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