"A Dialéctica da Camuflagem nas Obras do Diabinho da Mão Furada" de Maria Theresa Abelha Alves - 1ª Edição de 1983
"A Dialéctica da Camuflagem nas Obras do Diabinho da Mão Furada" de Maria Theresa Abelha Alves - 1ª Edição de 1983
Preço: 15 €
"A Dialéctica da Camuflagem nas Obras do Diabinho da Mão Furada" de Maria Theresa Abelha Alves - 1ª Edição de 1983
"A Dialéctica da Camuflagem nas Obras do Diabinho da Mão Furada"
de Maria Theresa Abelha Alves
1ª Edição de 1983
INCN - Imprensa Nacional Casa da Moeda
Coleção Temas Portuguesas
250 Páginas
Pretende-se mostrar que as Obras do Diabinho da Mão Furada fornecem o itinerário de uma errância e nos passos de seu percurso sublinham a opacidade de Peralta como retrato de uma classe-a do cristão enquanto desvelam o verdadeiro rosto do Diabinho. Para exibir a retórica da camuflagem instaurada pelas Obras, recorre-se ao jogo de ideologias, presentificado pela ambiguidade discursiva da novela; aos processos de carnavalização que invertem as categorias de divino e diabólico e inauguram a comicidade do texto, e ao fantástico compreendido como estratégia de crítica. Objectiva se encontrar na intertextualidade um auxiliar da visão critica: para tanto, são agenciadas obras que ecoam na novela portuguesa, pois a atitude do Diabinho, produto de um momento social, verifica-se em outros artistas. em situação idêntica; ou porque os monstros que cada um traz ao cenário de suas obras são os que povoam toda a cultura do Ocidente, ou porque em todos os tempos os homens procuraram disputar o lugar com o diabo para devolver a ele a categoria de anjo, ou ainda porque todos reconhecem que quaisquer criticas aos tabus sociais e individuais são possíveis quando inscritas em nome do sobrenatural e do humor que as inocentam. A aventura que o texto das Obras do Diabinho da Mão Furada suscita ao leitor é a de caminhar pelo traço do paradoxo que faz da encruzilhada de seus signos a manifestação do segredo que contêm, pois o seu mistério consiste numa revelação codificada e idealmente propícia a um desvelamento: O autor anónimo da novela alquimista da palavra e mago do discurso em sua originalidade de produção, empreendeu a tarefa de mistificar o verbo. de modo que os fios do tecido desta aventura ambigua mostram, no seu avesso, o processo de sua urdidura. A leitura que se faz no presente trabalho desvenda o avesso, exibindo que a criação de seres ou mundos imaginados ilumina a misteriosa relação que existe entre o homem e suas circunstâncias. Os três capitulos que compõem o corpo d'A Dialéctica da Camuflagem nas Obras do Diabinho da Mão Furada procuram desenvolver o provérbio que sintetiza a narrativa: o diabo não é tão feio como o pintam.
Maria Theresa Abelha Alves
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Maria Theresa Abelha Alves possui graduação em Bacharelato em Letras Português Literaturas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1967), graduação em Licenciatura em Letras Português Literaturas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1967), mestrado em Letras (Letras Vernáculas) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1973) , doutorado em Letras (Letras Vernáculas) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1980) e Pós-doutorado em Literatura Portuguesa, com pesquisa sobre o escritor Mário Cláudio, na Universidade Nova de Lisboa. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Portuguesa, atuando principalmente nos seguintes temas: intertextualidade, metaficção historiográfica, ficção portuguesa contemporânea, narrativa contemporânea e literatura e história.
ESGOTADO NAS LIVRARIAS
COMO NOVO - PORTES GRÁTIS
de Maria Theresa Abelha Alves
1ª Edição de 1983
INCN - Imprensa Nacional Casa da Moeda
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Pretende-se mostrar que as Obras do Diabinho da Mão Furada fornecem o itinerário de uma errância e nos passos de seu percurso sublinham a opacidade de Peralta como retrato de uma classe-a do cristão enquanto desvelam o verdadeiro rosto do Diabinho. Para exibir a retórica da camuflagem instaurada pelas Obras, recorre-se ao jogo de ideologias, presentificado pela ambiguidade discursiva da novela; aos processos de carnavalização que invertem as categorias de divino e diabólico e inauguram a comicidade do texto, e ao fantástico compreendido como estratégia de crítica. Objectiva se encontrar na intertextualidade um auxiliar da visão critica: para tanto, são agenciadas obras que ecoam na novela portuguesa, pois a atitude do Diabinho, produto de um momento social, verifica-se em outros artistas. em situação idêntica; ou porque os monstros que cada um traz ao cenário de suas obras são os que povoam toda a cultura do Ocidente, ou porque em todos os tempos os homens procuraram disputar o lugar com o diabo para devolver a ele a categoria de anjo, ou ainda porque todos reconhecem que quaisquer criticas aos tabus sociais e individuais são possíveis quando inscritas em nome do sobrenatural e do humor que as inocentam. A aventura que o texto das Obras do Diabinho da Mão Furada suscita ao leitor é a de caminhar pelo traço do paradoxo que faz da encruzilhada de seus signos a manifestação do segredo que contêm, pois o seu mistério consiste numa revelação codificada e idealmente propícia a um desvelamento: O autor anónimo da novela alquimista da palavra e mago do discurso em sua originalidade de produção, empreendeu a tarefa de mistificar o verbo. de modo que os fios do tecido desta aventura ambigua mostram, no seu avesso, o processo de sua urdidura. A leitura que se faz no presente trabalho desvenda o avesso, exibindo que a criação de seres ou mundos imaginados ilumina a misteriosa relação que existe entre o homem e suas circunstâncias. Os três capitulos que compõem o corpo d'A Dialéctica da Camuflagem nas Obras do Diabinho da Mão Furada procuram desenvolver o provérbio que sintetiza a narrativa: o diabo não é tão feio como o pintam.
Maria Theresa Abelha Alves
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Maria Theresa Abelha Alves possui graduação em Bacharelato em Letras Português Literaturas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1967), graduação em Licenciatura em Letras Português Literaturas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1967), mestrado em Letras (Letras Vernáculas) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1973) , doutorado em Letras (Letras Vernáculas) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1980) e Pós-doutorado em Literatura Portuguesa, com pesquisa sobre o escritor Mário Cláudio, na Universidade Nova de Lisboa. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Portuguesa, atuando principalmente nos seguintes temas: intertextualidade, metaficção historiográfica, ficção portuguesa contemporânea, narrativa contemporânea e literatura e história.
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