"A Engrenagem" de Jean-Paul Sartre - 1ª Edição de 1964

"A Engrenagem" de Jean-Paul Sartre - 1ª Edição de 1964

"A Engrenagem"
de Jean-Paul Sartre

1ª Edição de 1964
Editorial Presença
Coleção Presença Nº 29
192 Páginas

A Engrenagem é mais um livro fascinante de Jean-Paul Sartre. Obra dinâmica, toda ela acção, é daquelas em que se patenteia o gosto de Sartre em tornar a sua ficção acessível a um grande público.
Tal como a peça As Mãos Sujas, com a qual aliás tem algumas aproximações muito embora de estrutura diferente , esta obra desenrola-se num plano de ambiguidade. Ao contrário daquela peça, porém, o próprio ambiente em que a acção decorre é aqui indefinido; por um lado, sugere o clima de algum país da América Latina, por outro, deparam-se-nos referências aos alemães, com vagas reminiscências da ocupação estas sem dúvida resultantes de urna experiência ainda próxima da ocupação da França.
Estamos perante um livro que, a par de uma acção intensa e de grande poder comunicativo, nos proporciona diversos aspectos importantes da problemática sartriana.
Inclusive, a referida ambiguidade que envolve certas situações como a justificação do ditador Aguerra, uma focagem desfavorável à actuação das massas , embora implique discussão, é, ao mesmo tempo que um dos traços do inconformismo e até heterodoxia de Sartre, a revelação de um pensamento profundamente rico e criador.

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Jean-Paul Sartre nasceu em Paris a 21 de junho de 1905. Em 1924 ingressou na École Normale Supérieure, onde despertou o seu interesse pela filosofia e conheceu aquela que viria a tornar-se a sua companheira de vida, Simone de Beauvoir. Em 1938 publicou o seu primeiro romance, A Náusea, texto centrado no tema do absurdo da existência que não só alcançou imediato êxito literário como desde logo anunciou Sartre como um dos expoentes do pensamento filosófico francês do século xx. Desdobrando a sua atividade literária pelos mais diversos géneros, destacam-se da sua obra os ensaios O Ser e o Nada e Crítica da Razão Dialética, peças de teatro como As Moscas e As Mãos Sujas ou a autobiografia As Palavras. Em 1964 foi galardoado com o Prémio Nobel da Literatura, que recusou como protesto contra os valores da sociedade burguesa. Morreu a 15 de abril de 1980, em Paris.

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Etiquetas: Literatura

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