"A Igreja Católica e o Estado Novo em Moçambique"
1960 a 1974
de Pedro Ramos Brandão

1ª Edição de 2004
Notícias Editorial
262 Páginas
Ilustrada

Quais foram as relações entre a Igreja Católica e o Estado em Moçambique durante os últimos anos do domínio colonial? Este é um assunto fascinante que ainda não tinha sido tratado de forma sistemática e muito menos à luz dos desenvolvimentos historiográficos dos últimos anos. O período é particularmente interessante em Moçambique, na medida em que o Concílio Vaticano II agitava as mentes católicas e os casos de dissidência religiosa, mesmo política, se multiplicavam dentro da Igreja. Mencionaremos aqui o caso dos Padres Brancos que acabaram por abandonar Moçambique para protestar contra o conluio entre Estado e Igreja. Mencionaremos também o caso do bispo de Nampula que, juntamente com os Padres Combonianos, denunciou publicamente a guerra e o colonialismo, apelou à descolonização imediata de Moçambique e foi expulso com os seus missionários pouco antes da queda do regime. O período 1960 a 1974 é portanto um período rico em acontecimentos e reversões, período que Pedro Brandão analisa em 259 páginas. O trabalho não tem pretensões académicas, diz-nos o autor na introdução (embora seja fruto do seu atual trabalho de tese de doutoramento). No máximo, ele quer dar a conhecer o assunto ao grande público e atualizar novos factos.

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Pedro Ramos Brandão nasceu em Coimbra, a 28 de fevereiro de 1965. Licenciado em História e em Engenharia Multimédia, mestre em História Institucional e Política Contemporânea, doutorado em História Política Contemporânea e a terminar o doutoramento em Ciências e Tecnologias de Informação, no ISCTE, é docente do Ensino Secundário e do Ensino Superior e presidente do Conselho Técnico-Científico do ISTEC.É igualmente autor dos livros Salazar Cerejeira a «Força» da Igreja, A Igreja Católica e o Estado Novo em Moçambique, A Maçonaria e a Implantação da República em Portugal e Salazar e a Conspiração do Opus Dei, todos publicados pela Casa das Letras, e tem dezenas de artigos científicos publicados em Portugal, Espanha, França e Brasil.

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