"Alentejo Desencantado" de Mário Ventura - 2ª Edição de 1973

"Alentejo Desencantado" de Mário Ventura - 2ª Edição de 1973

"Alentejo Desencantado"
de Mário Ventura

Fotografias de Augusto Cabrita

2ª Edição revista e ampliada de 1973
Livraria Bertrand
Coleção Documentos de Todos os Tempos
244 Páginas
Ilustrado

Neste livro, como na actuação política, Mário Ventura mantém sempre presente o princípio de que a evolução do Alentejo, urgente, inadiável, não pode realizar-se sem uma reforma profunda das estruturas sócio-políticas que remontam aos alvores da nacionalidade, e que têm na sua base mais forte na mentalidade feudal que caracteriza os senhores da terra. Sobre tal aspecto, este livro adquire assim sobretudo na sua parte de intenção mais polémica o valor de um libelo acusatório de natureza inédita no nosso meio literário e que o futuro decerto lembrará, quando se fizer o processo da decadência alentejano. Retrato de um Alentejo ancestral que é ainda presente eis talvez a melhor designação para este livro, a que o autor soube imprimir uma perenidade pouco comum aos escritores jornalísticos.

Livro proibido pelo regime anterior ao 25 de Abril de 1974.

Nas palavras do esbirro dos Serviços de Censura: julgo este livro 'merecedor' de proibição rigorosa .

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MÁRIO VENTURA nasceu em Lisboa, em 1936. Concluído o liceu, entrou para a redacção do Diário Popular (1958), donde saiu em 1972 para gerir uma empresa de publicações. Em 1975 entrou para a redacção do Diário de Notícias, donde veio a sair nesse mesmo ano, fundando, com alguns colegas de trabalho, o semanário de curta existência, Extra. Fez também parte do quadro redactorial da revista Seara Nova. Reingressou no Diário de Notícias em 1979, onde trabalhou até 1988. Enviado especial do Diário de Notícias para Espanha, correspondente da imprensa espanhola em Portugal e editor para Portugal da prestigiada revista espanhola Cambio 16. Fundador do Festival Internacional de Cinema de Tróia, a que presidiu, foi também dirigente da Associação Portuguesa de Escritores e do Sindicato Nacional dos Jornalistas. A sua ficção, que se inicia a partir dos anos sessenta, insere-se na corrente denominada neo-realismo, mas numa fase tardia desta. Autor de volumosa e dispersa obra jornalística e literária, publicada em jornais e revistas, foi prémios Pen Clube e Cidade de Lisboa em 1986 e, novamente, Pen Clube em 1991. Faleceu em Lisboa, em 2006.

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Etiquetas: Literatura

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Raul Ribeiro

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