"Almanaque Fantástico Cómico Científico" de Manuel João Gomes - 1ª Edição de 1976
"Almanaque Fantástico Cómico Científico" de Manuel João Gomes - 1ª Edição de 1976
Preço: 15 €
"Almanaque Fantástico Cómico Científico" de Manuel João Gomes - 1ª Edição de 1976
"Almanaque Fantástico Cómico Científico"
Organização de Manuel João Gomes
1 Edição de 1976
Editora Arcádia
Coleção Meia Noite
240 Páginas
Manuel João Gomes (MJG) nasceu em Coimbra em 1948 e faleceu a 5 de Fevereiro do corrente ano de 2007, na mesma cidade, com uma broncopneumonia. Foi crítico de teatro no Cinéfilo, Letras e Artes, e Público. Foi um dos fundadores do Grupo de Teatro de Campolide e afirmou-se como tradutor profissional. Evocando a sua actividade como crítico de teatro, é de ler um texto de Luís Miguel Cintra, publicado no caderno P2 do Público (página 16, dia 12 de Fev. de 2007), onde o actor e director do Teatro da Cornucópia recorda MJG: «Foi talvez de todos os críticos, o mais discreto, o mais modesto, o mais militante. Foi na crítica de teatro uma espécie de doce guerrilheiro. «A sua actividade como crítico rompeu as regras. Viu talvez mais que ninguém todos os espectáculos, sem nenhuma hierarquia.
Com José Vaz Pereira, traduziu, anotou e escreveu a introdução para as Aventuras de Alice no País das Maravilhas (1971). Na segunda edição (1976), escreveu o posfácio
- Traduziu alguns dos textos da Antologia do Humor Negro de André Breton, 1973
- Foi responsável por um dos comentários, a coordenação, pontuação e ortografia de O Processo dos Távoras: A Expulsão dos Jesuítas, 1974
- Traduziu e escreveu um dos comentários de Sobre as Feiticeiras de Jules Michelet, 1974- Coordenou e redigiu a introdução à Nova Recolha de Provérbios e Outros Lugares Comuns Portugueses, 1974
. Com Eva Caldeira, traduziu A Malcastrada, de Emma Santos- Traduziu alguns contos de O Sexo na Moderna Ficção Científica, 1976
- Traduziu a 2 edição de A Filosofia na Alcova do Marquês de Sade, 1976
Muito para além destes trabalhos, deixou uma vasta obra como tradutor, com destaque para o Prémio PEN Clube de tradução que recebeu em 1988, por A Vergonha, de Salman Rushdie. Na & ETC, MJG editou dois livros: Almanaque dos Espelhos e Os Segredos da Jacinta. Para esta editora, destacamos a tradução das Mensagens Revolucionárias de Antonin Artaud, numa edição onde elaborou uma cronologia do autor francês e escreveu um interessante posfácio: Viagem Alfabética ao México e à Revolução na Companhia de Artaud Actor e Poeta Surrealista. Em 1976 organizou e anotou para a Colecção Curiosa, da extinta Arcádia, a antologia Os Bons Velhos Tempos da Prostituição em Portugal, a partir de textos e gravuras da História da Prostituição em Portugal, de Alfredo Amorim Pessoa, Lisboa, 1887. São as notas de MJG à antologia (reeditada em 2006 em conjunto pela Antígona e Frenesi), que a tornam numa edição particular e de divertida leitura, especialmente pela forma implacável como denúncia a moral viciosa, a «trafulhice e a leviandade do historiador(?) Alfredo Amorim Pessoa. E é curioso, como, anotando Alfredo Amorim Pessoa, Manuel João Gomes se anota si próprio, revelando muito do seu olhar sobre do mundo que o rodeia.
Foi casado com a poetisa portuguesa Luiza Neto Jorge (Lisboa, 10 de Maio de 1939 Lisboa, 23 de Fevereiro de 1989)
ESGOTADO NAS LIVRARIAS
BOM ESTADO - PORTES GRÁTIS
Organização de Manuel João Gomes
1 Edição de 1976
Editora Arcádia
Coleção Meia Noite
240 Páginas
Manuel João Gomes (MJG) nasceu em Coimbra em 1948 e faleceu a 5 de Fevereiro do corrente ano de 2007, na mesma cidade, com uma broncopneumonia. Foi crítico de teatro no Cinéfilo, Letras e Artes, e Público. Foi um dos fundadores do Grupo de Teatro de Campolide e afirmou-se como tradutor profissional. Evocando a sua actividade como crítico de teatro, é de ler um texto de Luís Miguel Cintra, publicado no caderno P2 do Público (página 16, dia 12 de Fev. de 2007), onde o actor e director do Teatro da Cornucópia recorda MJG: «Foi talvez de todos os críticos, o mais discreto, o mais modesto, o mais militante. Foi na crítica de teatro uma espécie de doce guerrilheiro. «A sua actividade como crítico rompeu as regras. Viu talvez mais que ninguém todos os espectáculos, sem nenhuma hierarquia.
Com José Vaz Pereira, traduziu, anotou e escreveu a introdução para as Aventuras de Alice no País das Maravilhas (1971). Na segunda edição (1976), escreveu o posfácio
- Traduziu alguns dos textos da Antologia do Humor Negro de André Breton, 1973
- Foi responsável por um dos comentários, a coordenação, pontuação e ortografia de O Processo dos Távoras: A Expulsão dos Jesuítas, 1974
- Traduziu e escreveu um dos comentários de Sobre as Feiticeiras de Jules Michelet, 1974- Coordenou e redigiu a introdução à Nova Recolha de Provérbios e Outros Lugares Comuns Portugueses, 1974
. Com Eva Caldeira, traduziu A Malcastrada, de Emma Santos- Traduziu alguns contos de O Sexo na Moderna Ficção Científica, 1976
- Traduziu a 2 edição de A Filosofia na Alcova do Marquês de Sade, 1976
Muito para além destes trabalhos, deixou uma vasta obra como tradutor, com destaque para o Prémio PEN Clube de tradução que recebeu em 1988, por A Vergonha, de Salman Rushdie. Na & ETC, MJG editou dois livros: Almanaque dos Espelhos e Os Segredos da Jacinta. Para esta editora, destacamos a tradução das Mensagens Revolucionárias de Antonin Artaud, numa edição onde elaborou uma cronologia do autor francês e escreveu um interessante posfácio: Viagem Alfabética ao México e à Revolução na Companhia de Artaud Actor e Poeta Surrealista. Em 1976 organizou e anotou para a Colecção Curiosa, da extinta Arcádia, a antologia Os Bons Velhos Tempos da Prostituição em Portugal, a partir de textos e gravuras da História da Prostituição em Portugal, de Alfredo Amorim Pessoa, Lisboa, 1887. São as notas de MJG à antologia (reeditada em 2006 em conjunto pela Antígona e Frenesi), que a tornam numa edição particular e de divertida leitura, especialmente pela forma implacável como denúncia a moral viciosa, a «trafulhice e a leviandade do historiador(?) Alfredo Amorim Pessoa. E é curioso, como, anotando Alfredo Amorim Pessoa, Manuel João Gomes se anota si próprio, revelando muito do seu olhar sobre do mundo que o rodeia.
Foi casado com a poetisa portuguesa Luiza Neto Jorge (Lisboa, 10 de Maio de 1939 Lisboa, 23 de Fevereiro de 1989)
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Etiquetas: Literatura
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