"Angola - O Apertado Caminho da Dignidade"
de André Franco de Sousa

1ª Edição de 1998
Edição do Autor
352 Páginas
Ilustrado

Relato na primeira pessoa da formação de uma franja nacionalista angolana que serviu de preâmbulo ao desenvolvimento das forças políticas que se debateram após a dissolução da soberania portuguesa em particular do MPLA, onde a acção desenvolvida internacionalmente granjeou ao autor uma posição de vulto.

O autor foi um dos primeiros dirigentes do MPLA e um dos presos do célebre 'Processo dos 50', que no final da década de cinquenta levou a PIDE e o regime colonial a prender e julgar 50 angolanos por suspeita de conspiração para pegar em armas contra as autoridades.

Nesta obra, muito ilustrada com fotografias de muito dos nacionalistas angolanos esquecidos nas últimas décadas, André Franco de Sousa relata muitos episódios que envolvem nacionalistas que vieram a estar na origem dos três principais movimentos de libertação, FNLA, MPLA e UNITA. Com particular realce para o MPLA, de que viria a ser um dos mais dinâmicos e importantes quadros.

Livro por isso muito importante e a não perder para conhecer acontecimentos e situações que não são relatas pelos livros lançados pelos dirigentes afectos ao regime e ao partido do poder.

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André Franco de Sousa

Nasceu no Luso/Luena (Moxico, Angola) a 12-08-1931, filho de Leonardo Franco André de Sousa e de Angelina Ribeiro de Sousa.

Guarda-livros, foi preso em 1959 na vaga de prisões da PIDE que em Angola deu lugar a três processos judiciais vulgarmente conhecidos como "Processo dos 50". Acusado de pertencer ao Movimento para a Independência de Angola (MIA), cujos elementos mais tarde integraram o MPLA, foi julgado no Tribunal Militar Territorial de Angola (Processo 34/60). Foi sentenciado (02-12-1961) a 3 anos e 2 meses de prisão maior.
Chegou ao Campo do Tarrafal a 25-02-1962 e foi libertado a 13-11-1963.

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