"António Carmo" de António Carmo - 1ª Edição de 2003

"António Carmo" de António Carmo - 1ª Edição de 2003

"António Carmo"
de António Carmo

1ª Edição de 2003
Editorial Caminho
172 Páginas
Profusamente ilustrado

«António Carmo é um dos mais surpreendentes casos da pintura contemporânea. Uma linha de coerência jamais quebrada ou interrompida associa-se, directamente, a uma ética muito pessoal, que lhe advém de um conhecimento muito profundo das coisas da vida e da vida das coisas. Por outro lado, a pintura de Carmo está povoada de infância: a dele e a dos outros do povo a que pertence, do povo a que, obstinadamente, evoca, num procedimento cultural que abre novas fronteiras à nossa própria percepção do homem português. Porém, a arte de António Carmo não naufraga numa patética e vã forma de panfleto. Ele consolida a originalidade da sua pesquisa permitindo todas as passagens a todas as modalidades, sem deixar de ser fiel a si próprio. É evidente que as raízes em que aprofundou e tem aprofundado a sua inquirição artística podem ser encontradas nos conceitos do neo-realismo. Porém, ele desafia as intuições e as marcas do vocabulário neo-realista para reconstruir uma outra sintaxe pictórica, na qual o valor das cores se cumplicia com a firmeza do traço, e com o projecto a que se impôs de levar a pintura, a sua pintura, aos limites máximos da expressão.»
Baptista-Bastos

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António Carmo nasceu em 1949 no Bairro da Madragoa em Lisboa, filho de gente ligada ao mar, mas foi criado pela madrinha de batismo, tendo vivido sempre na capital.
Dada a sua apetência para o desenho e a conselho do seu professor, na adolescência, ingressa na Escola de Artes Decorativas António Arroio, onde cursou Pintura Decorativa. Ainda como estudante começa a frequentar as tertúlias de Lisboa, nomeadamente na Brasileira do Chiado, Café Tarantela, Café Vává, Leitaria Garrett, etc.
Na Brasileira, conheceu e conviveu com algumas das figuras conhecidas da cultura nacional, tais como Almada Negreiros, Abel Manta, Jorge Barradas e João Hogan que, em 1970 apadrinhou a sua exposição na Galeria Diário de Notícias, e outros que ainda hoje fazem parte do seu convívio diário, entre estes, Virgílio Domingues, Alberto Gordillo e Luís Lobato.
Dada a diversidade de interesses culturais que sempre manifestou, teve o privilégio de conviver com grandes vultos do mundo das artes, nomeadamente do bailado, cinema e literatura.
Amigo pessoal de alguns dos nossos cantores e compositores, tais como Adriano Correia de Oliveira (que homenageou com um painel de azulejos em Avintes), Carlos do Carmo (executou a capa do LP O HOMEM NO PAÍS), Paulo de Carvalho, etc.
Em 1968 faz a sua primeira exposição individual, na Galeria Nacional de Arte em Lisboa. .
Regressa a Lisboa em 1972 e no ano seguinte promove na Galeria Opinião, uma exposição de reflexão e denúncia dessa mesma Guerra Colonial.
Depois de 25 de Abril de 1974, executa grandes murais nas Festas do Avante em conjunto com outros nomes da pintura, tais como: Rogério Ribeiro, Cipriano Dourado, Querubim Lapa, Jorge Vieira e Rogério do Amaral.

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