"Bukharine, Minha Paixão" de Anna Larina Bukharina - 1ª Edição de 2005

"Bukharine, Minha Paixão" de Anna Larina Bukharina - 1ª Edição de 2005

"Bukharine, Minha Paixão"
de Anna Larina Bukharina

1ª Edição de 2005
Terramar Editores
Coleção Arquivos do Século XX
536 Páginas

Crimeia, 1930. Uma jovem de 16 anos. Um «velho» bolchevique de 42 anos. Apaixonam-se, intensamente. E decidem unir os seus destinos.
Ela, filha de um menchevique que se tornou bolchevique e grande amigo de Lenine. Ele, dirigente bolchevique, apreciado e estimado por Lenine (que lhe chamou «filho querido do partido»).
Oito anos depois (27 de Fevereiro de 1937), Bukharine é preso pela NKVD (a polícia política de Estaline). Um ano mais tarde, é submetido a um julgamento-espectáculo, encenado por Estaline, e é condenado à morte (madrugada de 13 de Março de 1938). Foi executado, com um tiro na nuca, em 15 de Março. Todavia, cinquenta anos depois (1988), acabou por ser politicamente reabilitado e reintegrado, a título póstumo, no Partido Comunista da União Soviética.
Mas, depois da prisão de Bukharine, foi a vez de Anna Larina, em 11 de Julho do mesmo ano. Conheceu então uma larga parte do universo repressivo estaliniano: a deportação, as prisões de diversos tipos, os campos de concentração do Gulag, a sinistra superprisão de Lubianka (onde chegou a ser interrogada pelo próprio Béria, já a chefiar a NKVD). E até a iminência de ser executada, também com um tiro na nuca.
Felizmente, Anna Larina Bukharina consegui escrever este extraordinário livro-documento sobre as suas vivências, tão terrivelmente dramáticas. e sobre o destino de toda uma vanguarda revolucionária tragicamente devorada pelos criminosos delírios de Estaline.
Por outro lado, estamos também perante um livro sobre um grande amor, uma paixão - entre um homem e uma mulher unidos pela Revolução, mas irremediavelmente separados por uma implacável máquina repressiva e contra-revolucionária.

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Anna Mikhailovna Larina ( 27 de janeiro de 1914 24 de fevereiro de 1996) foi a terceira esposa do líder bolchevique Nikolai Bukharin e passou muitos anos tentando reabilitar seu marido depois que ele foi executado em 1938. Ela foi a autora de um livro. livro de memórias intitulado Isto não posso esquecer.

Anna Larina nasceu em 1914. Foi adotada por Mikhail (Yuri) Larin, um economista e político soviético, portanto cresceu entre revolucionários profissionais que ocupavam posições de destaque na União Soviética. Quando jovem, ela conheceu Bukharin, que era 26 anos mais velho que ela, e constantemente escrevia bilhetes de amor infantis para ele. Ela se casou com Bukharin em 1934 e eles tiveram um filho, Yuri, em 1936.

Em 1937, quando seu filho tinha menos de um ano, ela ficou separada dele por quase 20 anos quando o NKVD a prendeu. Em 1937, Bukharin foi acusado de espionagem, tentativa de desmembrar a União Soviética, organização de revoltas kulak , conspiração para assassinar Joseph Stalin e tentativa de atos misteriosos contra Vladimir Lenin no passado. Bukharin nunca entendeu por que estava sendo caluniado, mas estava mental e psicologicamente preparado para a morte.

Antes de se separarem, Bukharin instruiu Anna a memorizar o seu testamento final (sabendo que seria suprimido por Estaline), no qual implorava às futuras gerações de líderes comunistas que o exonerassem. Não ousando escrever, ela lembrou mais tarde, ela costumava adormecer na prisão, repetindo silenciosamente as palavras do marido para si mesma, "como uma oração". Não foi publicado na íntegra até 1988.

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Raul Ribeiro

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