"Cavaleiro Andante" de Almeida Faria - Edição de 2000
"Cavaleiro Andante" de Almeida Faria - Edição de 2000
Preço: 8 €
"Cavaleiro Andante" de Almeida Faria - Edição de 2000
"Cavaleiro Andante"
de Almeida Faria
Edição de 2000
Planeta de Agostini
Coleção Os Grandes Escritores Portugueses
Dirigida por Urbano Tavares Rodrigues
322 Páginas
De Lisboa ao Alentejo, de Roma e Milão a Veneza, de São Paulo ao Rio de Janeiro, de Pula a Luanda, de uma onírica ilha de Madagáscar a um imaginário Comboio Fantasma, da Aldeia Aérea a uma viagem ao Centro da Terra, as figuras já conhecidas dos leitores de «A Paixão», de «Cortes» e «Lusitânia» vagueiam, viajam, divagam em secretas demandas entre delírio e lucidez, entre ilusões e desejos, desilusões e novos desejos, nas incertezas e nos riscos de mil novecentos e setenta e cinco, durante apenas dois meses mas dois meses decisivos, divididos entre a esperança e o perigo.
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Benigno José Mira de Almeida Faria nasceu a 6 de maio de 1943, em Montemor-o-Novo. O pai tendo-se destacado pela luta contra a ditadura, terá influenciado a consciência política e histórica de Almeida Faria. Da região em que vivia, cercado pelo tradicionalismo em concomitância com o desejo de revolução, partiu para Lisboa. Cursou a Faculdade de Direito, interrompida pelo seu envolvimento na contestação estudantil. É nesse período que publica Rumor branco, seu primeiro romance. A obra, prefaciada por Vergílio Ferreira, que havia sido professor de Almeida Faria no liceu, foi agraciada com o Prémio Revelação da Sociedade Portuguesa de Escritores. Licenciou-se em Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Viveu como escritor residente nos Estados Unidos Internacional Writing Program, Iowa City , e em Berlim Berliner Künstlerprogramm. Recebeu diversos prêmios: Prêmio Aquilino Ribeiro da Academia das Ciências de Lisboa; Prêmio Dom Dinis da Fundação da Casa de Mateus; Prêmio Vergílio Ferreira da Universidade de Évora (pelo conjunto da obra); Prêmio Originais de Ficção da Associação Portuguesa de Escritores; Prêmio Universidade de Coimbra; Tributo de Consagração pela Fundação Inês de Castro.
Publicou romances, novelas, teatro e outros textos que contemplam o conto, o ensaio e a tradução. Romances: Rumor branco (1962), A paixão (1965), Cortes (1978), Lusitânia (1980), Cavaleiro andante (1983), O conquistador (1990) e o Murmúrio do mundo (2012). Novela: Os passeios do sonhador solitário (1982) e Um cão chamado Bolotas (1984). Teatro: Vozes da paixão (1998) e A revolta (1999).
De acordo com Álvaro Cardoso Gomes (1993), na obra de Almeida Faria podem ser distinguidas algumas fases: a primeira é formada pelo romance de estreia, Rumor branco; a segunda é composta pela Tetralogia lusitana (formada pelos romances A paixão, Cortes, Lusitânia e Cavaleiro andante) e a terceira é dominada pela obra O conquistador. Sua produção é marcada por narrativas com forte carga simbólica e alegórica. São identificáveis a influência do noveau roman em Rumor branco e o caráter fragmentário e polifônico que é desenvolvido na Tetralogia lusitana, uma série romanesca significativa sobre Portugal, que vai de antes da Revolução dos Cravos de 1974 até ao 25 de novembro de 1975. O conquistador por sua vez, é um romance construído sobre a ideia do mito sebastianista, numa revisitação donjuanesca da figura de Dom Sebastião.
NOVO - PORTES GRÁTIS
de Almeida Faria
Edição de 2000
Planeta de Agostini
Coleção Os Grandes Escritores Portugueses
Dirigida por Urbano Tavares Rodrigues
322 Páginas
De Lisboa ao Alentejo, de Roma e Milão a Veneza, de São Paulo ao Rio de Janeiro, de Pula a Luanda, de uma onírica ilha de Madagáscar a um imaginário Comboio Fantasma, da Aldeia Aérea a uma viagem ao Centro da Terra, as figuras já conhecidas dos leitores de «A Paixão», de «Cortes» e «Lusitânia» vagueiam, viajam, divagam em secretas demandas entre delírio e lucidez, entre ilusões e desejos, desilusões e novos desejos, nas incertezas e nos riscos de mil novecentos e setenta e cinco, durante apenas dois meses mas dois meses decisivos, divididos entre a esperança e o perigo.
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Benigno José Mira de Almeida Faria nasceu a 6 de maio de 1943, em Montemor-o-Novo. O pai tendo-se destacado pela luta contra a ditadura, terá influenciado a consciência política e histórica de Almeida Faria. Da região em que vivia, cercado pelo tradicionalismo em concomitância com o desejo de revolução, partiu para Lisboa. Cursou a Faculdade de Direito, interrompida pelo seu envolvimento na contestação estudantil. É nesse período que publica Rumor branco, seu primeiro romance. A obra, prefaciada por Vergílio Ferreira, que havia sido professor de Almeida Faria no liceu, foi agraciada com o Prémio Revelação da Sociedade Portuguesa de Escritores. Licenciou-se em Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Viveu como escritor residente nos Estados Unidos Internacional Writing Program, Iowa City , e em Berlim Berliner Künstlerprogramm. Recebeu diversos prêmios: Prêmio Aquilino Ribeiro da Academia das Ciências de Lisboa; Prêmio Dom Dinis da Fundação da Casa de Mateus; Prêmio Vergílio Ferreira da Universidade de Évora (pelo conjunto da obra); Prêmio Originais de Ficção da Associação Portuguesa de Escritores; Prêmio Universidade de Coimbra; Tributo de Consagração pela Fundação Inês de Castro.
Publicou romances, novelas, teatro e outros textos que contemplam o conto, o ensaio e a tradução. Romances: Rumor branco (1962), A paixão (1965), Cortes (1978), Lusitânia (1980), Cavaleiro andante (1983), O conquistador (1990) e o Murmúrio do mundo (2012). Novela: Os passeios do sonhador solitário (1982) e Um cão chamado Bolotas (1984). Teatro: Vozes da paixão (1998) e A revolta (1999).
De acordo com Álvaro Cardoso Gomes (1993), na obra de Almeida Faria podem ser distinguidas algumas fases: a primeira é formada pelo romance de estreia, Rumor branco; a segunda é composta pela Tetralogia lusitana (formada pelos romances A paixão, Cortes, Lusitânia e Cavaleiro andante) e a terceira é dominada pela obra O conquistador. Sua produção é marcada por narrativas com forte carga simbólica e alegórica. São identificáveis a influência do noveau roman em Rumor branco e o caráter fragmentário e polifônico que é desenvolvido na Tetralogia lusitana, uma série romanesca significativa sobre Portugal, que vai de antes da Revolução dos Cravos de 1974 até ao 25 de novembro de 1975. O conquistador por sua vez, é um romance construído sobre a ideia do mito sebastianista, numa revisitação donjuanesca da figura de Dom Sebastião.
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Etiquetas: Literatura
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