"Cem Garrafas Numa Parede" de Ena Lucía Portela - 1ª Edição de 2004

 14 Mai, 11:21 preço 8

"Cem Garrafas Numa Parede" de Ena Lucía Portela - 1ª Edição de 2004

 14 Mai, 11:21 preço 8
"Cem Garrafas Numa Parede"
de Ena Lucía Portela

1ª Edição de 2004
AMBAR - Porto
Coleção Cântico Final
310 Páginas

Cem Garrafas Numa Parede, com seus personagens que se cruzam e unidades não resolvidas, podem ser lidas como um mistério de assassinato. Mas é realmente uma história de sobrevivente. Em uma voz que mistura fofocas, histórias e literatura, Z - a heroína vivaz do premiado romance de Portela - relaciona seus encontros encharcados de rum com a lésbica underground, os personagens esculpindo sua casa e os aterrorizantes, mas irresistíveis, Moises. Tão divertido quanto qualquer drama de detetive, Cem Garrafas é finalmente tornado real por um amor muito duro, uma amizade intensa e algo pequeno que decide viver.

"Cuba tem uma lei de 1971 que diz qualquer coisa como isto: quem escreve escreve, quem faz política faz política. O que significa que os escritores devem ser humildes como o sapateiro e não subir acima do chinelo. O duro limite, se mandou no passado muita gente para a fogueira, acabou também por mostrar em "Cem Garrafas Numa Prateleira", de Ena Lucía Portela, que a necessidade aguça o engenho, sugerindo o que não pode ser escrito, para que não morre nem a água-forte nem o artista "Cem Garrafas Numa Parede" mostra por fim que as críticas ao regime cubano não chegam só de Miami".
Fernando Sousa, in Mil Folhas (Público), 04 de Setembro de 2004

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ENA LUCÍA PORTELAEscritora e ensaísta cubana nascida em 1972, em Havana, Cuba. Fez os seus estudos básicos e universitários em Havana, onde sempre viveu, acabando por se licenciar em Línguas e Literaturas Clássicas.
Em 1996 recebeu a Bolsa Fronesis, da Asociación Hermanos Saíz, que lhe permitiu dedicar-se ao projeto de escrever o romance El pájaro: pincel y tinta china, que no ano seguinte recebeu o Prémio Cirilo Villaverde da União de Escritores e Artistas de Cuba. A obra viria a ser publicada em 1999 em Cuba e em Espanha, tal como o livro de contos Una extraña entre las piedras.
Ainda em 1999 Ena Lucía Portela obteve outra distinção, o Prémio Juan Rulfo de Conto, entregue pela Rádio França Internacional. A distinção foi obtida graças ao conto "El viejo, el asesino y yo". O conto viria a ser editado em Cuba em 2000, ano em que a própria Ena Lucía Portela integrou o júri do Prémio Juan Rulfo.
No ano seguinte, a escritora cubana lançou a obra de ficção La Sombra del Caminante e, em 2002, editou Cien Botellas en una pared (Cem Garrafas numa Parede), um romance passado em Havana que foi a sua primeira obra a ser publicada em Portugal, em 2004.
Este livro permitiu à autora conquistar em 2002 o Prémio Jaén de Romance, um importante galardão literário atribuído em Granada, na Espanha. Cem Garrafas numa Parede foi nesse mesmo ano editado em Espanha, seguindo-se França, Portugal e Cuba.
O romance aborda uma relação amorosa entre uma mulher sensível e um homem louco que a maltrata. Nesta obra, Ena Lucía Portela mostra um retrato da cidade de Havana, optando pela vertente social e deixando de parte as questões políticas.
Textos de Ena Lucía Portela, como contos, críticas, ensaios, etc., são regularmente publicados em antologias e publicações periódicas.

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Etiquetas: Literatura

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Raul Ribeiro

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