"D. Quixote De La Mancha" - 4 Volumes de Miguel de Cervantes - Edição de 1978/79

"D. Quixote De La Mancha" - 4 Volumes de Miguel de Cervantes - Edição de 1978/79

"D. Quixote De La Mancha" - 4 Volumes
de Miguel de Cervantes

Tradução dos Viscondes de Castilho e de Azevedo

Ilustrações de Gustave Doré

Capas de Manuel Dias

Edição de 1978/79
Círculo de Leitores
324 + 324 + 338 + 352 Páginas
Profusamente ilustrados
Capas duras com gravações a dourado nas lombadas e pastas dianteiras e com sobrecapas de proteção transparentes.

Em 1605, há exatamente 400 anos, foi comercializada a primeira edição de Dom Quixote de la Mancha, obra-prima de Miguel de Cervantes, que marcou o início do romance moderno e o nascimento do "mito quixotesco" ou a defesa dos mais elevados princípios morais.

A literatura nunca mais foi a mesma depois que um fidalgo espanhol fã de romances de cavalaria chamado Quijano leu demais destas histórias heroicas e, delirante, decidiu sair pelo mundo fora, na companhia do cavalo Rocinante e de Sancho Pança, seu fiel escudeiro e contraponto, para fazer o bem e salvar donzelas em perigo. Tinha início a história do romance moderno género do qual a obra de Cervantes segue sendo apontada como a expressão máxima. Neste Dom Quixote o leitor encontrará o texto publicado com enorme sucesso por Cervantes em 1605, sob o nome de As aventuras do engenhoso fidaldo Dom Quixote de la Mancha.

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Romancista, dramaturgo e poeta espanhol. Foi o criador de "D. Quixote" (1605) e é considerado uma das figuras mais importantes da literatura espanhola. Nasceu em 1547, em Alcalá de Henares, Espanha, e morreu em 1616, em Madrid. Depois de ter estudado em Madrid, Cervantes partiu para a Itália e tornou-se soldado. Participou na batalha marítima de Lepanto, em 1571, na qual perdeu o uso da mão direita. Passadas muitas aventuras, incluindo cinco anos de captura nas mãos dos turcos, regressou a Espanha, em 1580.

Em 1604 Cervantes vendeu os direitos da primeira parte da novela "El ingenioso hidalgo Don Quixote de la Mancha". Em Janeiro do ano seguinte, a obra foi publicada e tornou-se um sucesso imediato. Em Agosto do mesmo ano, foram realizadas várias edições: duas em Madrid, duas em Lisboa e uma em Valência. Num curto espaço de tempo, o nome de Miguel de Cervantes passou a ser tão conhecido em Inglaterra, em França e em Itália, como em Espanha.
Em 1613 foram publicadas doze pequenas histórias, à maneira italiana, as "Novelas Ejemplares", cujo prólogo continha a única imagem autêntica do autor. No mesmo prólogo, Cervantes reivindica-se como o primeiro a escrever novelas originais em castelhano. Em 1614 foi publicado a "Viage del Parnaso", com o objetivo de glorificar um grande número de poetas contemporâneos e satirizar outros. É um longo poema alegórico, de escárnio mitológico e escrito em forma satírica, com um pós-escrito em prosa. Em 1615, depois de perder todas as esperanças de ver as suas peças em palco, oito delas foram publicadas em conjunto com oito interlúdios cómicos, com o título de "Ocho Comedias y Ocho Entremeses Nuevos". Posteriormente, esta obra foi reconhecida como uma das melhores do género. Em 1615 Alonso Fernández de Avellaneda, admirador de Lope de Vega, publicou, em Tarragona, a "Segunda parte del ingenioso Cavallero Don Quixote de la Mancha".
Miguel de Cervantes morreu em 1616, possivelmente vítima de hidropisia, de arteriosclerose ou de diabetes, parecendo ter alcançado uma serenidade final de espírito.

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Etiquetas: Literatura

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Raul Ribeiro

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