"DOURO" de António Barreto - 1ª Edição de 1993

"DOURO" de António Barreto - 1ª Edição de 1993

"DOURO"
de António Barreto

Fotografias de Emílio Biel, Domingos Alvão e Maurício Abreu

1ª Edição de 1993
Edições Inapa
182 Páginas
Dimensões: 254 x 320 x 20 mm
Capa dura com sobrecapa
Profusamente ilustrado

É talvez a região portuguesa sobre a qual mais se escreveu, sobretudo no século XIX e princípios do actual. Tudo por causa do vinho do Porto, o produto que, ao longo dos últimos trezentos anos, mais importância teve no comércio externo de Portugal. No Douro e no Porto, encontraram-se portugueses e ingleses, tendo resultado, da sua cooperação, um dos mais famosos vinhos do Mundo. No Douro, teve o marquês de Pombal uma das suas mais sólidas experiências, a Companhia. No Douro, bateram-se franceses e patriotas, absolutistas e liberais, republicanos e monárquicos, sempre com os socalcos de fundo e a riqueza dos armazéns à vista. Nos vales inacessíveis, durienses e galegos ergueram a pulso aquele extraordinário monumento que são os vinhedos pela encosta acima. Em momento de acelerada mutação, o Douro conserva um espírito único, o que resulta de um colossal trabalho, à beira do sofrimento, e de um enorme esforço de criação.

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António Miguel de Morais Barreto (Porto, Foz do Douro, 30 de outubro de 1942) é um cientista social, político e cronista português.

Estudou Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra até 1963, onde foi ator do CITAC - Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra.

Foi militante do Partido Comunista Português entre 1963 e 1970, aderindo, após o 25 de abril de 1974, mais precisamente em dezembro desse ano, ao Partido Socialista. Eleito deputado à Assembleia Constituinte, no ano seguinte, em 1975, seria membro do VI Governo Provisório (Pinheiro de Azevedo), como Secretário de Estado do Comércio Externo, e do I Governo Constitucional (Mário Soares), como Ministro do Comércio e Turismo, primeiro, e da Agricultura e Pescas, depois.

Afastou-se do PS para apoiar o projeto da Aliança Democrática, liderado por Francisco Sá Carneiro, com o efémero Movimento dos Reformadores, criado com José Medeiros Ferreira e Francisco Sousa Tavares, em 1978.

Em 1985 apoiou Mário Soares, no MASP I (Primeiro Movimento de Apoio Soares à Presidência) para as eleições presidenciais portuguesas de 1986. Entre 1987 e 1991 regressou ao Parlamento, como deputado à Assembleia da República, pelo PS. Afastou-se definitivamente do partido na década de 1990.

Autor de vasta bibliografia, dedicou a sua investigação aos temas da emigração, socialismo e reforma agrária, evolução da sociedade portuguesa, indicadores sociais, justiça, regionalização, Estado e Administração Pública, Estado Providência, comportamentos políticos e retrato da região do Entre Douro e Minho. Na televisão, assinou a série de documentários Portugal, um retrato social, realizada por Joana Pontes (RTP, 2006), e dedicou-se ao comentário político em Regra do Jogo, com José Miguel Júdice (SIC Notícias, 2006-2008). É cronista do jornal Público desde 1991 atualmente escreve no Diário de Notícias uma coluna semanal ao domingo.

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Etiquetas: Literatura

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