"Erva-do-Diabo" de Teresa Moure - 1ª Edição de 2007

"Erva-do-Diabo" de Teresa Moure - 1ª Edição de 2007

"Erva-do-Diabo"
de Teresa Moure

1ª Edição de 2007
DIFEL Editorial
334 Páginas

Um romance extraordinário que desvenda o perfil mais íntimo de René Descartes, através do olhar de três mulheres, de tempos e espaços distintos, que nutrem uma paixão avassaladora pelo grande filósofo e matemático do século XVII.
Erva-do-diabo é o nome de uma planta, uma erva daninha comum que partilha o poder de mitigar a dor com a literatura, e a má fama com as mulheres, porque de uma e outras se tem dito ao longo dos séculos que são venenosas e de má raça, muito inclinadas às más paixões.
Erva-do-diabo é também o título deste romance, que tenta devolver à vida privada o protagonismo que lhe corresponde, tomando como pretexto a figura de Descartes. Três mulheres são testemunhas privilegiadas das andanças do grande filósofo: a rainha Cristina da Suécia, que o hospedou no seu castelo poucos meses antes de morrer, a sua amante holandesa Hélène Jans e Inês Andrade, uma estudante actual empenhada em revelar o perfil mais íntimo de Descartes, um homem que não soube amar e viveu nesse vazio triste deixado pela paixão mal vivida.
Erva-do-diabo é feito de amor e sabedoria, de humor e ironia, um livro onde se misturam cartas de há trezentos anos com e-mails do século XXI, esconjuros para atrair amantes hesitantes e esboços de poemas, fragmentos de ensaios e histórias tão antigas e belas como lençóis de linho. O talento de Teresa Moure e a sua paixão pelas palavras consiste em amassar estes ingredientes até conseguir um magnífico romance, porque as palavras, quando são bem escolhidas, conseguem acalmar a dor como analgésicos e prolongar o prazer como afrodisíacos.

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Teresa Moure é formada em linguística e exerce a docência nas faculdades de filosofia e filologia da Universidade de Santiago de Compostela. Em 2004, ganhou o Premio Lueiro Rey de novela A xeira das árbores e o prémio de ensaio Ramón Piñero, com o texto Outro idioma é posibl. Em 2005, Erva-do-diabo ganhou o Prémio Xerais, e em Abril de 2006 foi-lhe concedido o Prémio da Crítica das letras galegas.
Falando de si mesma, a autora afirma: «Gosto de livros, dos filmes de Humphrey Bogart, dos beijos, de rir, da revolução, da poesia, do jazz, dos armários bem arrumados, dos quadros de Magritte, de morangos e da utopia. Mas do que mais gosto, é de virar o mundo de pernas para o ar. Para que os tópicos não criem raízes e nem eu mesma acredite que é verdade tudo o que digo».

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Etiquetas: Literatura

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