"Falso Amanhecer" de John Gray - 1ª Edição de 2000

"Falso Amanhecer" de John Gray - 1ª Edição de 2000

"Falso Amanhecer"
de John Gray

1ª Edição de 2000
GRADIVA
Coleção Gradiva/Universidade de Aveiro
286 Páginas

John Gray lança em Falso Amanhecer um ataque vigoroso à ideia, hoje convencional, dos mercados livres globais. As suas teses correspondem a uma verdadeira apostasia, pois o autor foi um prestigioso pensador da Nova Direita inglesa e exerceu grande influência nas políticas de Margaret Thatcher.

Gray argumenta convincentemente que o capitalismo global, decalcado do modelo anglo-americano e promovido obstinadamente pelas organizações económicas transnacionais, é devastador. Os valores individualistas e liberal-democráticos herdados do iluminismo europeu não estão ajustados ao multiculturalismo do mundo moderno global.

Gray não crê em qualquer mão invisível que possa regular os mercados livres globais. A desintegração social nos Estados Unidos e os colapsos económicos da Rússia, do México e da Ásia (que Gray previu na primeira edição deste livro) provam a perversidade dos mercados livres desregulados e aculturais, que minam a coesão social, ao mesmo tempo que exibem produtividades assombrosas.

Neste livro polémico, John Gray oferece-nos uma visão fervorosa, por vezes pessimista, do processo de globalização económica que hoje testemunhamos e, ao mostrar a intrínseca instabilidade do capitalismo global, suscita questões e inquietações de enorme importância e actualidade.

«Necessitávamos de um desafio poderoso para os cegos defensores da globalização. Agora temos um. Um livro entusiasmante, importantíssimo e original.» - Will Hutton

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John Nicholas Gray (nascido 17 de abril de 1948) é um filósofo político Inglês. Foi professor da Escola de Estudos Europeus na Faculdade de Economia e Ciência Política de Londres. É colaborador regular do The Guardian, The Times Literary Supplement e o New Statesman.
Autor de vários livros importantes, escreveu vários livros influentes, incluindo False Dawn: The Delusions of Global Capitalism (1998), onde argumenta que a globalização do mercado livre é um projeto iluminista instável atualmente em processo de desintegração, em Sobre Humanos e Outros Animais (edição Portuguesa, 2007) , ataca o humanismo filosófico, uma visão do mundo que potencia as ideologias religiosas extremistas e em Black Mass: Apocalyptic Religion and the Death of Utopia (2007), faz uma crítica ao pensamento utópico do mundo moderno. Gray considera que a moralidade é uma ilusão e retrata a humanidade como uma espécie voraz determinada em exterminar outras formas de vida. Gray escreve que "os seres humanos ... não pode destruir a Terra, mas podem facilmente destruir o meio ambiente que os sustenta.".

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Raul Ribeiro

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