"Gardunha: Um Belo Pedaço do Mundo" de Vítor Martins - 1ª Edição de 2017

"Gardunha: Um Belo Pedaço do Mundo" de Vítor Martins - 1ª Edição de 2017

"Gardunha: Um Belo Pedaço do Mundo"
de Vítor Martins

Fotografia de Ana Valente Ribeiro

Prefácio de Álvaro Laborinho Lúcio

1ª Edição de 2017
GRADIVA
180 Páginas
Dimensões: 21 x 27,5 x 1,5 cm
Profusamente ilustrado

Gardunha - Um Belo Pedaço do Mundo de Vitor Martins, antigo Secretário de Estado para os Assuntos Europeus, de 1985 a 1995 e um apaixonado pela serra da Gardunha onde tem raízes familiares, é um guia que estende a mão e leva o leitor, com ele, Gardunha adentro.

Passando pela geografia, pela morfologia e geologia da Serra, pela sua atmosfera, água e flora, pela hidrografia e fruticultura, Vítor Martins traça um retrato minucioso da Serra da Gardunha ainda que muito pessoal confessando as emoções que o tema sobre qual escreve lhe provoca. Como refere Álvaro Laborinho Lúcio no Prefácio da obra, Victor Martins apresenta neste seu livro "um belo pedaço do mundo". Tal como ele, a sua leitura da Gardunha revela uma inteligência, uma cultura e uma sensibilidade raras, visíveis sem exibição, contidas na exuberância, mas sempre presentes.

Os pilares que Umberto Eco, na esteira de outros anteriores, erguia para sustentar o conhecimento em arte, estão aqui, perfeitamente identificados: inteligência, moralidade e sentimentalidade. a primeira, enquanto vigilância crítica, revela-se em toda a obra, mas encontra dimensão superior no modo como o autor cruza o sagrado e o profano na edificação de uma identidade serrã feita de diversos que se unificam para se encontrarem no espaço largo de uma cultura capaz de casar o erudito e o popular. A preocupação ética, visível no cuidado em evitar concessões fáceis numa narrativa carregada de emoções, aí está para garantir o pressuposto da moralidade.

Valeria aqui sublinhar o cuidado, ao aludir às características do Homem da Serra, em não cair numa descrição centrada na dimensão popular, mais de natureza etnográfica, chamando aquelas à manifestação do carácter e da personalidade, buscando para enquadrar um e outra, o fenómeno da emigração durante o tempo da ditadura, principalmente na década de sessenta do século passado. Finalmente, a sentimentalidade.

Vítor Martins não nega a emoção com que trata a sua Gardunha. e ainda bem que o faz. É essa emoção que dá credibilidade definitiva ao seu trabalho. É essa emoção que a Gardunha convoca. Sem ela, apenas uma parte da Serra se captará. Veja-se as suas referências a Castelo Novo. Quem pode não se emocionar diante dele? Quem pode conhecê-lo sem esse apelo irrecusável à sentimentalidade.

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Vítor Martins nasceu em Lisboa em 1947, de uma família com raízes na Gardunha.
Economista pelo ISEG, onde foi Assistente.

Cumpriu o serviço militar na Marinha, entre 1970 e 1973.
Integrou a equipa que negociou a adesão de Portugal às Comunidades Europeias e foi Secretário de Estado para os Assuntos Europeus, de 1985 a 1995.
Integrou o Conselho de Orientação Estratégica de Notre Europe fundado por Jacques Delors.

Administrador e consultor de várias empresas, presidiu à Caixa Geral de Depósitos.
Autor dos livros Encontros com a Europa e de múltiplos artigos e comunicações sobre temas da integração europeia.
Preside à Assembleia Municipal do Fundão desde 2002.
Agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo e Oficial da Legião de Honra.

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