"Ninguém me Tira os Meus Filhos"
de Donya al-Nahi e Eugene Costello

1ª Edição de 2008
Editorial Presença
Coleção Novo Milénio
216 Páginas

Desde cedo Donya al-Nahi sentiu uma grande afinidade com o Médio Oriente, tendo-se mesmo convertido ao islamismo. A viver em Londres, casada com um iraquiano e mãe de quatro filhos, Donya toma conhecimento de casos dramáticos de mulheres que vêem os seus filhos serem raptados por maridos muçulmanos e, durante vários anos, ajuda a resgatar essas crianças fazendo inúmeras viagens ao mundo árabe. Mas em Março de 2003 o seu papel inverte-se e de organizadora Donya passa a vítima: os seus dois filhos mais novos são raptados pelo pai. Uma narrativa profunda que relata as dolorosas oito semanas de buscas, seguindo pistas infrutíferas que fazem aumentar o desespero e o desânimo de uma mãe devastada, mas com coragem para enfrentar os maiores obstáculos. Uma história dramática que nos dá conta da convergência, por vezes tensa, entre os valores ocidentais e os muçulmanos.

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Donya al-Nahi nasceu em Walton-on-Thames, no Surrey, em 1965. Desde cedo que sentiu uma grande afinidade com o Médio Oriente e com o mundo árabe, ao ponto de, aos dezassete anos, se ter convertido ao Islão. Mas a sua formação ocidental, associada a um espírito livre e aventureiro, levou-a a solidarizar-se com muitas mulheres que viram os filhos ser raptados pelos maridos muçulmanos. Dirigiu 20 perigosas missões de resgate que a levaram a países como a Jordânia, o Líbano, o Irão, o Dubai ou o Iraque. A sua acção tornou-a uma figura conhecida, levando-a a participar em programas televisivos, a dar entrevistas e a escrever livros nos quais relata as suas missões de resgate no Médio Oriente.

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