"O ALEPH" de Jorge Luis Borges - 4ª Edição de1993
Preço: 15 €"O ALEPH" de Jorge Luis Borges - 4ª Edição de1993
Especificações
- TipoVenda
- ConcelhoCascais
- FreguesiaCarcavelos e Parede
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- Id do anunciante24GG
Descrição
"O ALEPH"
de Jorge Luis Borges
4ª Edição de1993
Editorial Estampa
Coleção Ficções Nº 7
190 Páginas
Neste conjunto de ficções publicado em 1949 (acrescido de quatro textos na edição de 1952), encontramos os motivos borgesianos recorrentes: o tempo, o infinito, a imortalidade, a identidade, o duplo, a perplexidade metafísica.
Descoberto na cave de um casarão devoluto, o aleph - que dá título ao último conto e ao livro - é "uma pequena esfera de cor tornesol, de um fulgor quase intolerável", o ponto no universo a partir do qual se vê a totalidade do universo, em simultâneo e sob todos os ângulos.
Borges tê-lo-á definido com a comparação: "o que a eternidade é para o tempo, o aleph é para o espaço".
"Começa aqui o meu desespero de escritor." - afirma o narrador - "Toda a linguagem é um alfabeto de símbolos cujo exercício pressupõe um passado que os interlocutores compartilham; como transmitir aos outros o infinito Aleph?"
«Vi o populoso mar, vi o amanhecer e a tarde, vi as multidões da América, vi uma prateada teia de aranha no centro de uma negra pirâmide, vi um labirinto desfeito, vi raízes, neve, tabaco, bicos de metal, vapor de água, vi convexos desertos equatoriais e cada um dos seus grãos de areia, vi em Inverness uma mulher que não esquecerei, vi a violenta cabeleira, o altivo corpo, vi um cancro no peito, vi um círculo de terra seca numa vereda, vi um exemplar da primeira edição inglesa de Plínio, vi as sombras oblíquas de uns fetos no chão de uma estufa, vi tigres, êmbolos, bisontes, marejadas e exércitos, vi todas as formigas que há na terra, vi um astrolábio persa, vi num gavetão da escrivaninha (e a letra fez-me tremer) cartas obscenas, incríveis, precisas, que Beatriz endereçara a Carlos Argentino, vi a relíquia atroz do que deliciosamente tinha sido Beatriz Viterbo, vi a circulação do meu escuro sangue, vi a engrenagem do amor e a modificação da morte.»
---
Jorge Luis Borges nasceu em Buenos Aires, em 1899. Cresceu no bairro de Palermo, «num jardim, por detrás de uma grade com lanças, e numa biblioteca de ilimitados livros ingleses».
Em 1914 viajou com a família pela Europa, acabando por se instalar em Bruxelas, e posteriormente em Maiorca, Sevilha e Madrid. Regressado a Buenos Aires, em 1921, Borges começou a participar ativamente na vida cultural argentina.
Em 1923, publicou o seu primeiro livro Fervor de Buenos Aires mas o reconhecimento internacional só chegou em 1961, com o Prémio Formentor, seguido por inúmeros outros. A par da poesia, Borges escreveu ficção (é sem dúvida um dos nomes maiores do conto ou da narrativa breve), crítica e ensaio, géneros que praticou com grande originalidade e lucidez.
A sua obra é como o labirinto de uma enorme biblioteca, uma construção fantástica e metafísica que cruza todos os saberes e os grandes temas universais: o tempo, «eu e o outro», Deus, o infinito, o sonho, as literaturas perdidas, a eternidade e os autores que deixam a sua marca.
Foi professor de literatura e dirigiu a Biblioteca Nacional de Buenos Aires entre 1955 e 1973.
Morreu em Genebra, em junho de 1986.
ESGOTADO NESTA EDIÇÃO
COMO NOVO - PORTES GRÁTIS
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Neste conjunto de ficções publicado em 1949 (acrescido de quatro textos na edição de 1952), encontramos os motivos borgesianos recorrentes: o tempo, o infinito, a imortalidade, a identidade, o duplo, a perplexidade metafísica.
Descoberto na cave de um casarão devoluto, o aleph - que dá título ao último conto e ao livro - é "uma pequena esfera de cor tornesol, de um fulgor quase intolerável", o ponto no universo a partir do qual se vê a totalidade do universo, em simultâneo e sob todos os ângulos.
Borges tê-lo-á definido com a comparação: "o que a eternidade é para o tempo, o aleph é para o espaço".
"Começa aqui o meu desespero de escritor." - afirma o narrador - "Toda a linguagem é um alfabeto de símbolos cujo exercício pressupõe um passado que os interlocutores compartilham; como transmitir aos outros o infinito Aleph?"
«Vi o populoso mar, vi o amanhecer e a tarde, vi as multidões da América, vi uma prateada teia de aranha no centro de uma negra pirâmide, vi um labirinto desfeito, vi raízes, neve, tabaco, bicos de metal, vapor de água, vi convexos desertos equatoriais e cada um dos seus grãos de areia, vi em Inverness uma mulher que não esquecerei, vi a violenta cabeleira, o altivo corpo, vi um cancro no peito, vi um círculo de terra seca numa vereda, vi um exemplar da primeira edição inglesa de Plínio, vi as sombras oblíquas de uns fetos no chão de uma estufa, vi tigres, êmbolos, bisontes, marejadas e exércitos, vi todas as formigas que há na terra, vi um astrolábio persa, vi num gavetão da escrivaninha (e a letra fez-me tremer) cartas obscenas, incríveis, precisas, que Beatriz endereçara a Carlos Argentino, vi a relíquia atroz do que deliciosamente tinha sido Beatriz Viterbo, vi a circulação do meu escuro sangue, vi a engrenagem do amor e a modificação da morte.»
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Jorge Luis Borges nasceu em Buenos Aires, em 1899. Cresceu no bairro de Palermo, «num jardim, por detrás de uma grade com lanças, e numa biblioteca de ilimitados livros ingleses».
Em 1914 viajou com a família pela Europa, acabando por se instalar em Bruxelas, e posteriormente em Maiorca, Sevilha e Madrid. Regressado a Buenos Aires, em 1921, Borges começou a participar ativamente na vida cultural argentina.
Em 1923, publicou o seu primeiro livro Fervor de Buenos Aires mas o reconhecimento internacional só chegou em 1961, com o Prémio Formentor, seguido por inúmeros outros. A par da poesia, Borges escreveu ficção (é sem dúvida um dos nomes maiores do conto ou da narrativa breve), crítica e ensaio, géneros que praticou com grande originalidade e lucidez.
A sua obra é como o labirinto de uma enorme biblioteca, uma construção fantástica e metafísica que cruza todos os saberes e os grandes temas universais: o tempo, «eu e o outro», Deus, o infinito, o sonho, as literaturas perdidas, a eternidade e os autores que deixam a sua marca.
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