"O Banqueiro dos Pobres"
de Muhammad Yunus

4ª Edição de 2007
DIFEL Editorial
418 Páginas

Na primeira parte da obra são descritos os antecedentes que levaram o autor a desenvolver a ideia de um tipo de ajuda aos pobres, diferente da tradicional, questionando inclusivamente as instituições multilaterais (Banco Mundial, ONU e os seus departamentos), o seu tipo de ajuda, a ineficiência dos seus consultores e os seus grandes honorários.

Toda esta primeira parte é a autobiografia do percurso de Muhammad Yanus até à data em que começa a pôr em prática os fundamentos doutrinários que deram origem ao Banco Grameen.

A segunda parte é a "Fase Experimental" da implementação das ideias e ideais do autor. Nela Muhammad Yunus desenvolve princípios de emancipação da mulher (anti-tradicionais no Bangladesh) para a promoção e negociação dos empréstimos, partindo do princípio que quem mais sofre com a pobreza são as mulheres/mães, logo serão estas as mais interessadas no combate à pobreza e à fome dos seus filhos.

O autor explica ainda os termos de funcionamento dos sistemas de empréstimo, reembolso, juros a aplicar e as diferenças entre o seu banco e os bancos tradicionais.

A última parte do livro expõe a visão de Muhammad Yunus sobre a economia e demografia mundial, a pobreza e as formas de a atenuar. Adicionalmente faz uma prospectiva do que podem vir a ser experiências futuras do tipo do seu Banco, alargando o âmbito do processo de solidariedade mundial a criar em todos os países do mundo.

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Nasceu no Bangladesh, em 1940. É o terceiro de treze filhos. Estudou economia no seu país e posteriormente foi para os Estados Unidos com uma bolsa de estudo para fazer o doutoramento. Mais tarde regressou ao Bangladesh, onde começou a leccionar economia. Confrontado com a realidade económica da sua terra, rapidamente tomou consciência dos limites das teorias que lhe ensinaram e que ele próprio divulgava.
É fundador e administrador executivo do Banco Grameen e autor do best-seller O Banqueiro dos Pobres, também publicado na DIFEL. Yunus e o Banco Grameen receberam o Prémio Nobel da Paz em 2006.

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