"O Caminho da Baleia"
de Francisco Coloane

Tradução de Serafim Ferreira

1ª Edição de 2000
Editorial Teorema
Coleção Outras Estórias
306 Páginas

O instinto do caçador é estranhamente despertado em cada homem que embarca num navio baleeiro. Este instinto, levado ao sublime no capitão arpoador, é contagioso; apodera-se do piloto, insinua-se na mente do capataz e dos marinheiros, contamina os mecânicos e até o cozinheiro, a quem cabe cortar ritualmente as barbatanas caudais para poder amarrar a cauda da baleia.

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Escritor chileno, de reconhecido talento, nascido a 19 de julho de 1910, em Quemchi, no Chile, e falecido a 5 de agosto de 2002. Filho de um capitão de barcos baleeiros e de uma proprietária rural, é conhecido essencialmente como escritor do mar e da literatura de viagens. Em parte, é a este escritor que se deve o conhecimento mais de perto de regiões pouco conhecidas do seu país.
Iniciou a sua atividade de escritor nos anos quarenta com a obra Cabo de Hornos (Cabo Hornos), que deu origem a um filme, e El último grumete de la Baquedano, ambos de 1941. Seguiram-se outros ainda na mesma época como, La Tierra del Fuego se apaga (Terra do Fogo, 1946), obra que também originou um filme. Em 1981 escreveu Rastros del guanaco blanco.
Pertencia, desde 1980, à Academia Chilena de la Lengua. Foi presidente, e várias vezes diretor, da Sociedade de Escritores do seu país. Participou em vários congressos de escritores e concursos literários no estrangeiro. As suas obras foram traduzidas em várias línguas, incluindo o português.
Ganhou o Premio de la Sociedad de Escritores, em 1957, e o Prémio Nacional de Literatura, do Chile, em 1944. Em 1996 foi distinguido Cavaleiro das Artes e das Letras pelo Ministério da Cultura francês.

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