"O Canto e as Armas" de Manuel Alegre - 2ª Edição de 1970
Preço: 20 €"O Canto e as Armas" de Manuel Alegre - 2ª Edição de 1970
Especificações
- TipoVenda
- ConcelhoCascais
- FreguesiaCarcavelos e Parede
- Id do anúncio35430835
- Id do anunciante37783215
Descrição
"O Canto e as Armas"
de Manuel Alegre
2 Edição de 1970
Edição do Autor
Coleção Poesia Nosso Tempo
144 Páginas
AS MÃOS
Com mãos tudo se faz e se desfaz.
Com mãos se faz o poema e são de terra.
Com mãos se faz a guerra e são a paz.
Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lavra.
Não são de pedras estas casas mas
de mãos. E estão no fruto e na palavra
as mãos que são o canto e são as armas.
E cravam-se no Tempo como farpas
as mãos que vês nas coisas transformadas.
Folhas que vão no vento: verdes harpas.
De mãos é cada flor cada cidade.
Ninguém pode vencer estas espadas:
nas tuas mãos começa a liberdade.
Se neste nosso país houver um mínimo de consciência dos valores nacionais e sobretudo da escassês daquilo que se realiza a tal nível de depuração que se torna necessário a quem quer que seja, estes poemas de Manuel Alegre deverão figurar imediatamente em antologias escolares e ser decoradas como expressão mais actual de uma saudade portuguesa que (como pretendia Pascoaes) é também, se não sobretudo, esperança.
ESGOTADO E RARO
BOM ESTADO - PORTES GRÁTIS
de Manuel Alegre
2 Edição de 1970
Edição do Autor
Coleção Poesia Nosso Tempo
144 Páginas
AS MÃOS
Com mãos tudo se faz e se desfaz.
Com mãos se faz o poema e são de terra.
Com mãos se faz a guerra e são a paz.
Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lavra.
Não são de pedras estas casas mas
de mãos. E estão no fruto e na palavra
as mãos que são o canto e são as armas.
E cravam-se no Tempo como farpas
as mãos que vês nas coisas transformadas.
Folhas que vão no vento: verdes harpas.
De mãos é cada flor cada cidade.
Ninguém pode vencer estas espadas:
nas tuas mãos começa a liberdade.
Se neste nosso país houver um mínimo de consciência dos valores nacionais e sobretudo da escassês daquilo que se realiza a tal nível de depuração que se torna necessário a quem quer que seja, estes poemas de Manuel Alegre deverão figurar imediatamente em antologias escolares e ser decoradas como expressão mais actual de uma saudade portuguesa que (como pretendia Pascoaes) é também, se não sobretudo, esperança.
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