"O Inútil da Família" de Jorge Edwards - 1ª Edição de 2008

"O Inútil da Família" de Jorge Edwards - 1ª Edição de 2008

"O Inútil da Família"
de Jorge Edwards

Tradução de Helder Moura Pereira

1ª Edição de 2008
Assírio & Alvim
Coleção Outros Lugares - Chile
412 Páginas

Quando Jorge Edwards começou a escrever, em plena adolescência, num mundo que estava muito longe de o destinar à literatura, encontrou-se com um parente próximo que ninguém nomeava, um fantasma, um marginal, um maldito da sua época; Joaquín Edwards Bello. Joaquín recebeu o Prémio Nacional de Literatura de Chile em 1943 mas a sua vida acidentada e aventureira, a sua paixão pelo jogo, e seu inconformismo e rebeldia social, naqueles anos escandalosa, já o tinha convertido numa lenda viva.
Jorge Edwards seguiu apaixonadamente a história deste seu tio avô. Joaquín, o tio Joaquín, conheceu os palacetes da América e da Europa mas cedo desceu ao fundo da noite: aos bares e tabernas de má sorte, aos prostíbulos e aos albergues clandestinos. Viveu uma vida acidentada entre Madrid, paris, Valparaíso e Santiago.
O Inútil da Família - sobre este seu familiar - é um extraordinário desfile de personagens, uma caixa de surpresas que nos leva a mundos extremos e nos leva assistir, por dentro, a um destino fora do comum, belo mas pleno de riscos e , sem dúvida, trágico.

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Jorge Edwards Bello (Santiago, 29 de Julho de 1931 Madri, 17 de março de 2023) foi um escritor e diplomata do Chile, e uma das figuras de proa da literatura chilena contemporânea. Escreveu poesia e romances.

Formado em direito pela Universidade do Chile, estudou na pós-graduação da Universidade de Princeton. Como muitos escritores e poetas chilenos, enveredou pela carreira diplomática. Um passo que ele afirmou ser natural num país onde um escritor não assegurar uma existência com uma média de vendas de oitocentos exemplares por título. Atuou de 1957 a 1973, passando por Havana, Lima e Paris.

Foi um amigo e colega profissional de Pablo Neruda, outro embaixador chileno. Tornou-se célebre com o seu romance de 1973 "Persona Non Grata", no qual relata a sua experiência pessoal como embaixador do Chile (enviado pelo governo de Salvador Allende) na Cuba de Fidel Castro). Edwards permaneceu apenas três meses e meio em Cuba, tendo-se dado conta da faceta totalitarista do regime Castrista. Fidel Castro ordenou o isolamento de Edwards - ninguém podia falar com ele enquanto permanecesse na ilha. Foi exigida a sua retirada da ilha (Edwards tornou-se uma "persona non grata"). Seu livro é pois um relato de alguém de esquerda, que de uma posição privilegiada pôde observar o regime cubano com olhos críticos. Tornou-se um best-seller no mundo latino-americano.

Edwards recebeu o prémio nacional espanhol de literatura de 1994. Foram-lhe atribuídas várias distinções no Chile, "Premio Atenea" da Universidade de Concepción, "Premio Municipal de Literatura" da cidade de Santiago, em 1996 recebeu o "Premio Nacional de Literatura de Chile", a "Orden al Mérito Gabriela Mistral" foi-lhe concedida pelo Ministério da Educação chileno. Em 1999 foi-lhe atribuído o Prêmio Miguel de Cervantes.

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Etiquetas: Literatura

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Raul Ribeiro

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