"O Marquês de Pombal e a Cultura Portuguesa" de Miguel Real - 2ª Edição de 2006

"O Marquês de Pombal e a Cultura Portuguesa" de Miguel Real - 2ª Edição de 2006

"O Marquês de Pombal e a Cultura Portuguesa"
de Miguel Real

2ª Edição de 2006
QUIDNOVI Editora
Coleção Ensaio
142 Páginas

Com Pombal, o Estado, concretizado em efectividade de soberania na pessoa do rei, torna-se omnipotente, tanto como reitor da economia quanto, por via da nacionalização do Tribunal da Inquisição, da laicização do ensino e da instauração da Real Mesa Censória, director da consciência dos portugueses, substituindo a Igreja, que nunca esquecerá nem lhe perdoará. Estatizar a economia, criando um poderoso número de comerciantes dependentes da política do Reino; estatizar o ensino, laicizando a educação, criando um numeroso grupo de professores veiculadores das novas teorias ordenadas pela Real Mesa Censória; estatizar a iniciativa individual, criando um numeroso grupo de funcionários régios administradores dos interesses do Estado, e deste totalmente dependentes, que originarão doravante tanto a burocracia estatal quanto o universo social dos políticos - eis a reacção de Pombal ao presumido vazio social e cultural que recebera do reinado de D. João V. E eis também o grande legado político e cultural de Pombal, que marcará em absoluto a história contemporânea de Portugal.

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Miguel Real, sintrense, publicou Narração, Maravilhoso, Trágico e Sagrado em Memorial do Convento, de José Saramago (ensaio, 1995), A Verdadeira Apologia de Sócrates (ficção, 1998), Introdução à Filosofia da Saudade no Século XX (ensaio, 1998), Portugal - Ser e Representação (ensaio, 1998), Padre António Vieira e o Ano de 1666 (ensaio, 1999), A Visão de Túndalo por Eça de Queirós (ficção, 2000), A Geração de 90 - Romance e Sociedade no Portugal Contemporâneo (ensaio, 2001), Eduardo Lourenço - Os Anos de Formação: 1945-1958 (ensaio, 2003), As Memórias de Branca Dias (ficção, 2003) e Atlântico, Viagens e Escravos (diário de viagem do Centro Nacional de Cultura pela «Rota dos Escravos», em África, 2005). Em coautoria com Filomena Oliveira, assinou a adaptação dramatúrgica de Memorial do Convento (Companhias de Teatro de Almada e Sintra, 1999) e escreveu as peças Os Patriotas, sobre a Geração de 70 (Quinta da Regaleira, 2001), O Umbigo de Régio (Teatro Trindade e Barraca, 2003) e Liberdade, Liberdade! (Palácio Mantero, Sintra, 2004). Em 2006, o Teatro Trindade encenará a peça O Grande Terramoto, igualmente escrita com Filomena Oliveira. No prelo, o ensaio: O Labirinto da Razão e a Fome de Deus, A Configuração do Pensamento Português Contemporâneo (1890-2000). É colaborador permanente do JL - entre tudo, o que mais o orgulha.

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Etiquetas: Literatura

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