"O Sistema da Moda" de Roland Barthes - 1ª Edição de 1981

"O Sistema da Moda" de Roland Barthes - 1ª Edição de 1981

"O Sistema da Moda"
de Roland Barthes

1 Edição de 1981
Edições 70
Coleção Signos N 35
364 Páginas

A moda é uma realidade já largamente analisada sob uma perspectiva jornalística, estética, sociológica e psicológica. Faltava, porém, uma análise semântica do vestuário feminino, coisa que o autor nos proporciona com este livro. Partindo da descrição e da classificação da moda escrita, tal como se apresenta nas revistas da especialidade, Barthes elabora uma análise estrutural do vestuário feminino. Analisa o contributo do discurso verbal para o sistema da moda, o qual motiva as pessoas a consumi-la. Por outro lado, debruça-se também sobre a estrutura e o "jogo" de significados desse próprio discurso. O livro, redigido entre 1957 e 1963, constitui hoje um clássico da semiologia aplicada.

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Sistema da Moda, expressa o exercício de um rigor. Faz parte do sonho de cientificidade longamente acalentado por seu autor a partir da descoberta da linguística de Saussure, da antropologia de Lévi-Strauss e da pintura de Mondrian

Tenho uma doença: eu vejo a linguagem. Aquilo que eu deveria somente escutar,
por uma estranha pulsão, perversa porquanto o desejo aí se engana de objeto,
me é revelado como uma visão.
A escuta deriva em scopia: da linguagem sinto-me visionário e voyeur.
Barthes

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Roland Barthes (Cherbourg, 12 de novembro de 1915 Paris, 26 de março de 1980) foi um escritor, sociólogo, crítico literário, semiólogo e filósofo francês.

Formado em Letras Clássicas em 1939 e Gramática e Filosofia em 1943 na Universidade de Paris, fez parte da escola estruturalista, influenciado pelo linguista Ferdinand de Saussure. Crítico dos conceitos teóricos complexos que circularam dentro dos centros educativos franceses nos anos 50. Entre 1952 e 1959 trabalhou no Centre national de la recherche scientifique - CNRS.

Barthes usou a análise semiótica em revistas e propagandas, destacando seu conteúdo político. Dividia o processo de significação em dois momentos: denotativo e conotativo. Resumida e essencialmente, o primeiro tratava da perceção simples, superficial; e o segundo continha as mitologias, como chamava os sistemas de códigos que nos são transmitidos e são adotados como padrões. Segundo ele, esses conjuntos ideológicos eram às vezes absorvidos despercebidamente, o que possibilitava e tornava viável o uso de veículos de comunicação para a persuasão.

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