"O Sonho dum Homem Ridículo" de Fiódor Dostoiévski - 1ª Edição de 2008

"O Sonho dum Homem Ridículo" de Fiódor Dostoiévski - 1ª Edição de 2008

"O Sonho dum Homem Ridículo"
de Fiódor Dostoiévski

1ª Edição de 2008
QUASI Edições
96 Páginas

O Sonho dum Homem Ridículo é um conto do escritor russo Fiódor Dostoiévski de 1877. É dividido em cinco partes e contado por um narrador-protagonista, que teve uma revelação através de um sonho utópico. Ele relata suas experiências a partir do momento em que conclui que não há mais nada para viver, e, portanto, determina-se a cometer suicídio. Um encontro casual com uma jovem o faz mudar de ideia.

Segundo o teórico literário e estudioso de Dostoiévski, Mikhail Bakhtin, o sonho dum homem ridículo é "praticamente uma enciclopédia completa dos temas mais importantes de Dostoiévski"

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Fiodor Dostoievski nasceu em Moscovo em Outubro de 1821, o segundo de sete filhos. A mãe morreu em 1837, de tuberculose, e o pai, médico, saído da nobreza provinciana, foi assassinado dois anos depois, quando se instalara já como proprietário rural.
Dostoievski estudou num colégio interno em Moscovo e, entre 1838 e 1843, frequentou a Academia Militar de Engenharia, onde se interessou mais por Puchkin, Gogol e Lérmontov do que pelas disciplinas do curso. Nessa época, leu também Shakespeare, Byron e Balzac (traduziu Eugénie Grandet), Victor Hugo, Hoffmann, Goethe e Schiller.
Publicou a sua primeira história, «Gente Pobre» (onde a influência de O Capote de Gogol é visível), aos vinte e cinco anos, obtendo um enorme sucesso.
Em 1849, quando escrevera já uma dúzia de contos, foi preso e condenado à morte por participar no Círculo Petrashevski. A pena foi substituída à última hora por cinco anos de trabalhos forçados numa prisão siberiana.
Foi agrilhoado e a caminho da Sibéria que Dostoievski recebeu um exemplar do Novo Testamento das mãos de uma das mulheres dos Dezembristas. Não mais largou o livro, mas a sua relação com a religião foi sempre atormentada pela rejeição e a dúvida.
Na década que se seguiu ao seu exílio, onde teve os primeiros ataques de epilepsia, escreveu Cadernos da Casa Morta (1860), baseado na sua experiência prisional, e Humilhados e Ofendidos.
Em 1857 casou com uma viúva, Maria Isaieva, tendo criado uma relação de amizade com o seu jovem amante semelhante à descrita em Noites Brancas.
Entre 1862 e 1863 fez várias viagens pela Europa, onde conheceu Paulina Suslova, que serviu de modelo para algumas das suas heroínas. Foi em Wiesbaden que se iniciou na paixão pelo jogo (O Jogador é a obra em que ficcionou a sua atracção pela roleta).
Em 1866 publicou Crime e Castigo, em capítulos, na revista O Mensageiro Russo.
Em 1867 casou-se com Anna Grigorievna, a jovem estenógrafa a quem ditara O Jogador em vinte e seis dias. O casal viria a instalar-se em Genebra, onde teve uma primeira filha.
Passado um ano, o casal viajou para Milão e Florença, antes de regressar a Dresden. Dostoievski só voltou à Rússia em 1871.
Em 1880 proferiu um discurso memorável na inauguração do monumento a Puchkin em Moscovo. Morreu seis meses depois, em 1881. Algumas das suas obras mais importantes foram publicadas na década final da sua vida: Os Demónios (1872) e Os Irmãos Karamázov (1880).

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Etiquetas: Literatura

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Raul Ribeiro

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