"O Último Segredo de Fátima" de Luís de Castro - 1ª Edição de 2003
"O Último Segredo de Fátima" de Luís de Castro - 1ª Edição de 2003
Preço: 10 €
"O Último Segredo de Fátima" de Luís de Castro - 1ª Edição de 2003
"O Último Segredo de Fátima"
de Luís de Castro
1ª Edição de 2003
Má Criação
192 Páginas
-Um dos rapazes procurou na Internet. Fugaz, um pequeno cintilar de orgulho acendeu as pupilas do polícia. Parece que é uma frase da Virgem Maria, quando apareceu aos pastorinhos pela primeira vez. Que quererá isso dizer? Será coisa de fanáticos religiosos? Alguma seita?
E se, sem motivo aparente, as aparições regressassem a Fátima? E se estas tivessem todos os sinais de provirem não de Deus, mas sim do seu Adversário?
Em 1917, tudo teve o seu início. Agora, é chegada a hora do fim.
Portugal é um país solarengo, com um clima bestial, uma bela gastronomia, boas praias e paisagens. É um facto para os portugueses e é também esta a imagem que predomina nas mentes estrangeiras quando optam por Portugal como destino de férias. Quando realmente contactam com este país, estranham como Portugal, com toda esta luz, pode, ao mesmo tempo, ter uma cultura por vezes tão triste, soturna e mesmo negra. Como é que um país com tanto sol consegue ser tão cinzento? Acreditem que já ouvi esta pergunta ser feita mais do que uma vez.
Luís de Castro, em O Último Segredo de Fátima, muniu-se de todo este clima português despojado de Sol, e transportou-o, por vezes com algum humor, para o papel. Escreveu algo que a editora, Má Criação, classifica como um Thriller Teológico. Mas não se enganem, pois o autor e o livro devem pouco à fé cristã.
A acção desenrola-se numa aldeia junto a Fátima, de nome Cervilhares, e passa-se nos nossos dias, apesar de girar, em grande medida, em torno das aparições da Virgem Maria aos três pastores. Mas sublinhe-se que é uma aparição com contornos diferentes, retratada como algo meio gore, cheia de esguichos de sangue e carne viva, bem longe daquela visão idílica de luzes brancas resplandecentes que as descrições nos deixaram.
Uma série de assassinatos violentos e outros fenómenos estranhos reuniram no local um jornalista perturbado, um fotógrafo meio louco mas com pontaria, um padre teatral e um polícia reformado. No terreno, OVNIS, aparições e outros fenómenos aparentemente inexplicáveis não são alheios aos fanáticos pelo paranormal e, como não podia deixar de ser, uma jovem dessa tribo também se encontrava no local. Além disso, contem com a acção da população da aldeia e de uma seita constituída por um grupo de imigrantes.
A história gira em torno do desenrolar desses acontecimentos misteriosos, acompanhados por uma enorme carnificina, que se vão tornando cada vez mais frequentes e explícitos, revelando aos poucos que a aparição de Fátima foi uma manifestação do demónio para iludir os espíritos devotos. Todo esse embuste do mal culminava aí, com a inauguração da nova Basílica e com a visita do Papa à cidade.
É um livro bem escrito, com um ritmo cativante e com uma acção que nos prende pelo seu suspense. Por vezes faz lembrar coisas menos boas, como O Código Da Vinci, mas não passa disso. Apesar de ser óbvia a pesquisa do autor sobre seitas ou alguns assuntos esotéricos abordados, esse trabalho apenas se propõe a compor esta interessante proposta de ficção e o máximo das suas pretensões é a diversão. Para os interessados no género, esta é uma boa e leve leitura.
Esta romance ousado de autoria portuguesa, já data de 2003 e marcou a estreia da editora Má Criação.
Texto de Diogo Duarte
ESGOTADO NAS LIVRARIAS
ÓPTIMO ESTADO - PORTES GRÁTIS
de Luís de Castro
1ª Edição de 2003
Má Criação
192 Páginas
-Um dos rapazes procurou na Internet. Fugaz, um pequeno cintilar de orgulho acendeu as pupilas do polícia. Parece que é uma frase da Virgem Maria, quando apareceu aos pastorinhos pela primeira vez. Que quererá isso dizer? Será coisa de fanáticos religiosos? Alguma seita?
E se, sem motivo aparente, as aparições regressassem a Fátima? E se estas tivessem todos os sinais de provirem não de Deus, mas sim do seu Adversário?
Em 1917, tudo teve o seu início. Agora, é chegada a hora do fim.
Portugal é um país solarengo, com um clima bestial, uma bela gastronomia, boas praias e paisagens. É um facto para os portugueses e é também esta a imagem que predomina nas mentes estrangeiras quando optam por Portugal como destino de férias. Quando realmente contactam com este país, estranham como Portugal, com toda esta luz, pode, ao mesmo tempo, ter uma cultura por vezes tão triste, soturna e mesmo negra. Como é que um país com tanto sol consegue ser tão cinzento? Acreditem que já ouvi esta pergunta ser feita mais do que uma vez.
Luís de Castro, em O Último Segredo de Fátima, muniu-se de todo este clima português despojado de Sol, e transportou-o, por vezes com algum humor, para o papel. Escreveu algo que a editora, Má Criação, classifica como um Thriller Teológico. Mas não se enganem, pois o autor e o livro devem pouco à fé cristã.
A acção desenrola-se numa aldeia junto a Fátima, de nome Cervilhares, e passa-se nos nossos dias, apesar de girar, em grande medida, em torno das aparições da Virgem Maria aos três pastores. Mas sublinhe-se que é uma aparição com contornos diferentes, retratada como algo meio gore, cheia de esguichos de sangue e carne viva, bem longe daquela visão idílica de luzes brancas resplandecentes que as descrições nos deixaram.
Uma série de assassinatos violentos e outros fenómenos estranhos reuniram no local um jornalista perturbado, um fotógrafo meio louco mas com pontaria, um padre teatral e um polícia reformado. No terreno, OVNIS, aparições e outros fenómenos aparentemente inexplicáveis não são alheios aos fanáticos pelo paranormal e, como não podia deixar de ser, uma jovem dessa tribo também se encontrava no local. Além disso, contem com a acção da população da aldeia e de uma seita constituída por um grupo de imigrantes.
A história gira em torno do desenrolar desses acontecimentos misteriosos, acompanhados por uma enorme carnificina, que se vão tornando cada vez mais frequentes e explícitos, revelando aos poucos que a aparição de Fátima foi uma manifestação do demónio para iludir os espíritos devotos. Todo esse embuste do mal culminava aí, com a inauguração da nova Basílica e com a visita do Papa à cidade.
É um livro bem escrito, com um ritmo cativante e com uma acção que nos prende pelo seu suspense. Por vezes faz lembrar coisas menos boas, como O Código Da Vinci, mas não passa disso. Apesar de ser óbvia a pesquisa do autor sobre seitas ou alguns assuntos esotéricos abordados, esse trabalho apenas se propõe a compor esta interessante proposta de ficção e o máximo das suas pretensões é a diversão. Para os interessados no género, esta é uma boa e leve leitura.
Esta romance ousado de autoria portuguesa, já data de 2003 e marcou a estreia da editora Má Criação.
Texto de Diogo Duarte
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Etiquetas: Literatura
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