"O Uso e o Abuso" de Armando Silva Carvalho - 1ª Edição de 1976 - EDIÇÕES AFRODITE

"O Uso e o Abuso" de Armando Silva Carvalho - 1ª Edição de 1976 - EDIÇÕES AFRODITE

"O Uso e o Abuso"
de Armando Silva Carvalho

1ª Edição de 1976
EDIÇÕES AFRODITE/Fernando Ribeiro de Mello
Coleção Autores II
148 Páginas

Texto na contracapa
Encenou-se a escrita a pensar no que acontece, ainda hoje, com a revista à portuguesa. Nomes, estilhaços de falas e figuras surgem e desaparecem com a finalidade, quase exclusiva, de se evitar a produção do chamado objecto intelectual, obrigado a clássico mote.O equívoco é o jogo. As grandes cenas da vida real - esboços da "apoteose" revisteira, cúmplice do discontínuo quer no prazer, quer na acção. Com pequenos intervalos para tremoços.Utilizou-se mesmo assim, a memória antiga, certo, "fervedoiro" palavroso, lá, onde o gozo sofrido se pode abrir na direcção de todos os lados possíveis da fala. Daquilo que a precede e provoca. E ela provoca.

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Armando da Silva Carvalho (Olho Marinho, Óbidos, 28 de março de 1938 Caldas da Rainha, 1 de junho de 2017) foi um poeta e tradutor português.

Licenciado em Direito, na Universidade de Lisboa, foi advogado, jornalista, professor do ensino secundário e publicitário. Colaborou na Antologia de Poesia Universitária, em 1959, juntamente com Ruy Belo, Fiama Hasse Pais Brandão, Luiza Neto Jorge, Gastão Cruz, entre outros, e também na Quadrante revista da Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa, iniciada em 1958. Publicou Lírica Consumível em 1965, que marcou o início da sua obra poética e que lhe valeu o Prémio Revelação da Sociedade Portuguesa de Autores. A sua escrita é marcada por um timbre de mordacidade, sarcasmo e figurações da pulsão sexual. Das obras de ficção salienta Portuguex, publicada em 1977. Desde a década de 1960 colaborou em inúmeros jornais e revistas (Diário de Lisboa, Jornal de Letras, O Diário, Poemas Livres, Colóquio-Letras, Hífen, As Escadas Não Têm Degraus, Sílex, Nova, Via Latina, Loreto 13, entre outras). Foi incluido na IV Líricas Portuguesas, em 1969, antologia poética organizada por António Ramos Rosa e desde então tem estado representado na generalidade das antologias de poesia portuguesa.

Morreu a 1 de junho de 2017, no Montepio Rainha D. Leonor, nas Caldas da Rainha, aos 79 anos de idade, vítima de cancro.

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Etiquetas: Literatura

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