"Os Ciumes do Bardo" seguido de "As Flores" de António Feliciano de Castilho - Edição de 1907

"Os Ciumes do Bardo" seguido de "As Flores" de António Feliciano de Castilho - Edição de 1907

"Os Ciumes do Bardo"
seguido de "As Flores"
de António Feliciano de Castilho

Edição de 1907
Empreza da Historia de Portugal Editora
Obras completas de António Feliciano de Castilho
180 Páginas

António Feliciano de Castilho
Escritor português, nasceu a 28 de janeiro de 1800, em Lisboa, e morreu a 18 de novembro de 1875. Foi precoce no seu talento poético e parte do seu êxito deve-o ao irmão. Escreveu o seu primeiro poema aos 16 anos e pertenceu cronologicamente à geração de Almeida Garrett e Alexandre Herculano.

Formado nos modelos neoclássicos e arcádicos, combinados desde a juventude com o pré-romântico Gessner e posteriormente com o romântico Lammenais, Castilho só circunstancialmente aderiu ao Romantismo, permanecendo um clássico, ou, nas palavras de Teófilo Braga, um "árcade póstumo". Filho de um lente de Coimbra e cego aos seis anos, conseguiu, mercê de uma memória prodigiosa, receber a educação clássica que lhe foi ministrada e ensaiar as primeiras composições poéticas ainda durante a infância.

Em 1821, conclui o curso de Direito Canónico na Universidade de Coimbra. Datam dessa altura as suas primeiras aventuras literárias, expressas na fundação da "Sociedade dos Poetas Amigos da primavera" e na publicação das primeiras obras: Cartas de Eco e Narciso e A primavera. Terminado o curso, instalou-se em casa de um irmão padre em Castanheira do Vouga, ao pé da serra do Caramulo, dedicando-se à poesia (composições que darão origem, em 1828, ao volume Amor e Melancolia) e à tradução de poetas latinos. Finalmente, em Lisboa, criou em 1835 a Sociedade dos Amigos das Letras. Em 1836, numa adesão temporária aos modelos românticos, publicou os poemas A Noite do Castelo e os Ciúmes do Bardo, exemplos de um romantismo noturno e medievalizante, que terão repercussão sobre o gosto dos nossos poetas. No mesmo ano, traduziu as Palavras de um Crente, de Lammenais. Em 1841, fundou a Revista Universal Lisbonense, um dos periódicos mais influentes do Romantismo português, cuja direção viria a abandonar em 1845. Dos muitos artigos e recensões que Castilho deixará dispersos pela Revista, o Jornal da Sociedade dos Amigos das Letras, a Semana e outros periódicos em que colaborou, a maior parte será recolhida postumamente nos volumes de Telas Literárias, Vivos e Mortos e Casos do Meu Tempo. Em 1846, milita no Partido Cartista.

Entre 1847 e 1850, depois de uma série de dissabores particulares e políticos, retira-se para Ponta Delgada, onde se dedica à defesa das que serão as suas grandes causas: a exaltação da atividade agrícola (veja-se Felicidade pela Agricultura, 1849) e a difusão da instrução primária (veja-se Felicidade pela Instrução). .

Em 1865, numa altura em que, após a morte de Garrett e o retiro de Herculano, é o único representante vivo da primeira geração romântica e se torna uma espécie de patrono dos jovens poetas, publica a famosa "Carta ao Editor" no Poema da Mocidade de Pinheiro Chagas, texto que desencadearia a célebre Questão Coimbrã. Nos últimos anos, dedicou-se à tradução de clássicos (Ovídio, Anacreonte, Virgílio) e modernos (Molière, Goethe, Shakespeare). Em 1872, a sua tradução do Fausto de Goethe originaria uma nova polémica literária, a última em que se viu envolvido.

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Etiquetas: Literatura

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