"Os Exércitos da Noite" de Norman Mailer
"Os Exércitos da Noite" de Norman Mailer
Preço: 8 €
"Os Exércitos da Noite" de Norman Mailer
"Os Exércitos da Noite"
de Norman Mailer
Edição de 1999
Planeta
Coleção Clássicos Contemporâneos
328 Páginas
Encadernação Editorial
Publicada originalmente em 1968, Exércitos é um relato pessoal do autor sobre sua vivência na Marcha sobre o Pentágono, manifestação civil que reuniu milhares de pessoas em Washington, em outubro de 1967, em protesto contra a política americana na guerra do Vietname. O livro, dividido em duas partes, recria, na primeira, uma perspectiva ficcional dos eventos, em contraste com a segunda, na qual Mailer procura criar uma visão histórica sobre os episódios da Marcha, recorrendo, para tanto, a técnicas de reportagem e excertos da cobertura dos média no período, num tom fundamentalmente ensaístico. Permeando toda a narrativa, há o explosivo contexto da vida norte-americana do período, com sua cultura hippie, a emergência dos movimentos civis e a queima pública das cartas de convocação para a guerra. A presente dissertação analisa este peculiar romance à luz de textos centrais das áreas de teoria literária e estudos jornalísticos, além de evocar outros autores que, como Mailer, fizeram parte de um grande contexto renovador do jornalismo literário nos anos 1960 e 1970 chamado, genericamente, de Novo Jornalismo, de origem norte-americana e repercussões profundas, em todo o mundo. Com tal abordagem, intentou alcançar uma melhor compreensão acerca dos mecanismos ficcionais que sustentam e aproximam os discursos jornalístico e literário, nomeadamente na obra de Mailer, que o crítico do New York Times Alfred Kazin definiu à época como um "diário-ensaio-tratado-sermão", com Mailer desempenhando seu dileto papel ficcional de visionário da América.
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Norman Mailer nasceu em 1923, em Long Branch, Nova Jérsia, e cresceu em Brooklyn, Nova Iorque. Depois de se formar em engenharia em Harvard, serviu durante a guerra nas Filipinas; esses foram os anos que originaram Os Nus e os Mortos (1948), considerada por muitos a sua obra maior. Depois da guerra, tornou-se romancista, jornalista e diretor de filmes. Em 1955, fundou, com outros intelectuais, o contestatário jornal The Village Voice, durante anos imprescindível na cena cultural nova-iorquina. Foi editor do Dissent, entre 1952 e 1963, e presidente do PEN American Centre de 1984 a 1986. Autor com a carreira literária mais variada, controversa e brilhante do panorama literário nos Estados Unidos, viria a publicar mais de trinta títulos, entre os quais Os Exércitos da Noite (1968), pelo qual obteve um National Book Award e um Pulitzer, e O Canto do Carrasco (1980), que o distinguiu com um segundo Pulitzer. Norman Mailer faleceu em 2007, com oitenta e quatro anos. O Fantasma de Hitler, editado na Dom Quixote, foi o seu último romance.
COMO NOVO - PORTES GRÁTIS
de Norman Mailer
Edição de 1999
Planeta
Coleção Clássicos Contemporâneos
328 Páginas
Encadernação Editorial
Publicada originalmente em 1968, Exércitos é um relato pessoal do autor sobre sua vivência na Marcha sobre o Pentágono, manifestação civil que reuniu milhares de pessoas em Washington, em outubro de 1967, em protesto contra a política americana na guerra do Vietname. O livro, dividido em duas partes, recria, na primeira, uma perspectiva ficcional dos eventos, em contraste com a segunda, na qual Mailer procura criar uma visão histórica sobre os episódios da Marcha, recorrendo, para tanto, a técnicas de reportagem e excertos da cobertura dos média no período, num tom fundamentalmente ensaístico. Permeando toda a narrativa, há o explosivo contexto da vida norte-americana do período, com sua cultura hippie, a emergência dos movimentos civis e a queima pública das cartas de convocação para a guerra. A presente dissertação analisa este peculiar romance à luz de textos centrais das áreas de teoria literária e estudos jornalísticos, além de evocar outros autores que, como Mailer, fizeram parte de um grande contexto renovador do jornalismo literário nos anos 1960 e 1970 chamado, genericamente, de Novo Jornalismo, de origem norte-americana e repercussões profundas, em todo o mundo. Com tal abordagem, intentou alcançar uma melhor compreensão acerca dos mecanismos ficcionais que sustentam e aproximam os discursos jornalístico e literário, nomeadamente na obra de Mailer, que o crítico do New York Times Alfred Kazin definiu à época como um "diário-ensaio-tratado-sermão", com Mailer desempenhando seu dileto papel ficcional de visionário da América.
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Norman Mailer nasceu em 1923, em Long Branch, Nova Jérsia, e cresceu em Brooklyn, Nova Iorque. Depois de se formar em engenharia em Harvard, serviu durante a guerra nas Filipinas; esses foram os anos que originaram Os Nus e os Mortos (1948), considerada por muitos a sua obra maior. Depois da guerra, tornou-se romancista, jornalista e diretor de filmes. Em 1955, fundou, com outros intelectuais, o contestatário jornal The Village Voice, durante anos imprescindível na cena cultural nova-iorquina. Foi editor do Dissent, entre 1952 e 1963, e presidente do PEN American Centre de 1984 a 1986. Autor com a carreira literária mais variada, controversa e brilhante do panorama literário nos Estados Unidos, viria a publicar mais de trinta títulos, entre os quais Os Exércitos da Noite (1968), pelo qual obteve um National Book Award e um Pulitzer, e O Canto do Carrasco (1980), que o distinguiu com um segundo Pulitzer. Norman Mailer faleceu em 2007, com oitenta e quatro anos. O Fantasma de Hitler, editado na Dom Quixote, foi o seu último romance.
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Etiquetas: Literatura
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