"Os Jardins da Memória" de Orhan Pamuk - 2ª Edição de 2006 ~Prémio Nobel de 2006

"Os Jardins da Memória" de Orhan Pamuk - 2ª Edição de 2006 ~Prémio Nobel de 2006

"Os Jardins da Memória"
de Orhan Pamuk

2ª Edição de 2006
Editorial Presença
Coleção Grandes Narrativas
452 Páginas

Muitas vezes comparado a autores como Proust, Kafka, Eco, Borges ou Marquéz, Orhan Pamuk é o romancista turco mais galardoado a nível nacional e internacional, tendo sido recentemente distinguido com o IMPAC, o mais valioso prémio literário do mundo. Profundamente inovador no contexto do romance turco, Pamuk faz a ponte entre o Ocidente e o Oriente, a modernidade e a tradição, o passado e o futuro. Nada é ao acaso. Ao fluxo de histórias aparentemente desligadas, de pensamentos metafísicos, sonhos, fábulas, memórias, sátiras sociais e excursões históricas subjaz um único intuito: a busca de identidade - de si mesmo, de alguém que se ama, da própria Turquia, da cidade de Istambul, de um significado para a vida. Quando Galip, o protagonista, inicia uma procura desesperada por Ruya e Djélâl, a mulher e o primo direito subitamente desaparecidos, fá-lo, efectivamente, a vários níveis, e as suas tentativas para encontrá-los representam a própria tentativa de Pamuk para descrever a busca.
Os Jardins da Memória é uma obra apaixonante, provocadora e inventiva, uma tapeçaria esplêndida da cultura do Médio Oriente e islâmica, e também uma fascinante meditação sobre a identidade, a memória e a realidade.
A Presença publicou já de Orhan Pamuk A Cidadela Branca.

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PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 2006

Orhan Pamuk nasceu a 7 de junho de 1952, em Istambul, no seio de família próspera da classe média turca. Formou-se em Arquitetura na Universidade Técnica de Istambul e em Jornalismo na Universidade de Istambul, mas nunca exerceu nenhuma destas profissões. Entre 1985 e 1988 viveu nos Estados Unidos da América onde frequentou a Universidade de Columbia, em Nova Iorque, e também a Universidade do Iowa durante um curto período de tempo. Vive atualmente em Istambul.
No seu país natal, Pamuk é um reputado comentador, embora se defina principalmente como um autor de ficção sem compromissos políticos. Algumas das posições assumidas publicamente valeram-lhe o título de persona non grata para alguns dos seus compatriotas. Foi o primeiro autor no mundo islâmico a condenar abertamente a fatwa contra Salman Rushdie e a tornar público o seu apoio ao escritor turco Yasar Kemal quando este foi julgado e condenado pelas autoridades turcas, em 1995. O próprio Pamuk foi perseguido pela justiça por "insulto aberto à nação turca" depois de ter afirmado, numa entrevista a um jornal suíço, que 30.000 Curdos e um milhão de Arménios foram mortos na Turquia. A queixa, que gerou protestos a nível internacional, acabou por ser retirada no início de 2006.

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Etiquetas: Literatura

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Raul Ribeiro

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