"REVISTA PISCA-PISCA" - Direcção de Álvaro Parreira - Coleção Completa (33 Números)
Preço: 150 €"REVISTA PISCA-PISCA" - Direcção de Álvaro Parreira - Coleção Completa (33 Números)
Especificações
- TipoVenda
- ConcelhoCascais
- FreguesiaCarcavelos e Parede
- Id do anúncio44310641
- Id do anunciante51CC
Descrição
"REVISTA PISCA-PISCA" - Coleção Completa
Direcção de Álvaro Parreira
Variada e valiosa colaboração.
33 Números Editados de Janeiro de 1968 e Dezembro de 1970
Cada exemplar tem 50 Páginas
Dimensões: 222 x 283 mm.
A Revista Pisca-Pisca, foi um excelente mensário juvenil que se publicou entre Janeiro de 1968 e Dezembro de 1970, num total de 33 números, sob a direcção de Álvaro Parreira, que foi também um dos directores da 2ª série do Camarada, revista editada e distribuída pela Mocidade Portuguesa (MP), uma organização juvenil para militar que ficou para a História como um dos símbolos do regime salazarista e da doutrina do Estado Novo.
À primeira análise, o Pisca-Pisca parece imbuído pelo mesmo espírito nacionalista, mas de uma forma mais discreta, mais sintonizada com a cultura do que com a política, como poderá constatar quem percorrer os seus números com atenção. As alusões ao regime e às campanhas cívicas e patrióticas da MP eram, quanto muito, subliminares. Os tempos, aliás, tinham mudado e, mesmo com Marcello Caetano na cadeira do poder, pressentia-se já o fim da ditadura
Foi devido à valiosa colaboração literária e artística de numerosos autores portugueses e estrangeiros que o Pisca-Pisca, apesar de não ter conseguido ultrapassar algumas barreiras resistindo precariamente à concorrência de revistas com periodicidade semanal e menos preocupações de ordem didáctica, ou seja, com outros atractivos comerciais, como o Tintin e o veterano Mundo de Aventuras , deixou uma agradável (e indelével) recordação entre alguns leitores desse tempo.
Especialmente por ter apresentado em estreia nas suas páginas, uma das séries mais hilariantes criadas pela fértil imaginação de René Goscinny, com desenhos de Tabary: O Califa [de Bagdad] e o Grão-Vizir , magistral sucessão de episódios curtos, onde, num ritmo frenético, como era timbre de Goscinny, assistimos às desgraças do maquiavélico e patético Iznogoud, cujos sinistros planos esbarram sempre em dois obstáculos incontornáveis: a candura e a boa-fé do rival que sonha destronar por todos os meios ao seu alcance.
ESGOTADA E RARA EM COLEÇÃO COMPLETA
ÓPTIMO ESTADO
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33 Números Editados de Janeiro de 1968 e Dezembro de 1970
Cada exemplar tem 50 Páginas
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A Revista Pisca-Pisca, foi um excelente mensário juvenil que se publicou entre Janeiro de 1968 e Dezembro de 1970, num total de 33 números, sob a direcção de Álvaro Parreira, que foi também um dos directores da 2ª série do Camarada, revista editada e distribuída pela Mocidade Portuguesa (MP), uma organização juvenil para militar que ficou para a História como um dos símbolos do regime salazarista e da doutrina do Estado Novo.
À primeira análise, o Pisca-Pisca parece imbuído pelo mesmo espírito nacionalista, mas de uma forma mais discreta, mais sintonizada com a cultura do que com a política, como poderá constatar quem percorrer os seus números com atenção. As alusões ao regime e às campanhas cívicas e patrióticas da MP eram, quanto muito, subliminares. Os tempos, aliás, tinham mudado e, mesmo com Marcello Caetano na cadeira do poder, pressentia-se já o fim da ditadura
Foi devido à valiosa colaboração literária e artística de numerosos autores portugueses e estrangeiros que o Pisca-Pisca, apesar de não ter conseguido ultrapassar algumas barreiras resistindo precariamente à concorrência de revistas com periodicidade semanal e menos preocupações de ordem didáctica, ou seja, com outros atractivos comerciais, como o Tintin e o veterano Mundo de Aventuras , deixou uma agradável (e indelével) recordação entre alguns leitores desse tempo.
Especialmente por ter apresentado em estreia nas suas páginas, uma das séries mais hilariantes criadas pela fértil imaginação de René Goscinny, com desenhos de Tabary: O Califa [de Bagdad] e o Grão-Vizir , magistral sucessão de episódios curtos, onde, num ritmo frenético, como era timbre de Goscinny, assistimos às desgraças do maquiavélico e patético Iznogoud, cujos sinistros planos esbarram sempre em dois obstáculos incontornáveis: a candura e a boa-fé do rival que sonha destronar por todos os meios ao seu alcance.
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Raul Ribeiro
Anunciante desde Abr. 2013
Tempo de resposta superior a 1 hora Último acesso há mais de 3 horas
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Localização
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