"Sábado Sem Sol" de Romeu Correia - 2ª Edição de 1975 - AUTOGRAFADO

"Sábado Sem Sol" de Romeu Correia - 2ª Edição de 1975 - AUTOGRAFADO

"Sábado Sem Sol"
de Romeu Correia

Valorizado com dedicatória e Autógrafo do Autor

2ª Edição de 1975
Edição do Autor
122 Páginas

Romeu Correia, escritor e dramaturgo natural de Almada, viu o seu livro de contos de teor neo-realista apreendido pela PIDE, à Biblioteca da Sociedade Democrática União Barreirense, após denúncia de um informador. O censor sentenciou: «Este livro de contos é, de um modo geral, bastante mau, porque aproveita a mais pequena oportunidade para focar a questão social». No entanto, sugeriu o corte total dos contos Chegou o Carvoeiro e Sempre Menino, bem como os «n.os 3 e 5 da Novela Interrompida e várias frases mal sonantes, duma moral bastante duvidosa.» O livro terminou proibido, mas o censor fez ainda um último reparo: «não sei a quem possa interessar semelhante livro».

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Romeu Correia (Almada, 1917 a 1996) foi escritor e dramaturgo. Colaborou em várias publicações como o suplemento cultural de O Comércio do Porto, Vértice, Sílex e Jornal Record, mas foi como ficcionista e dramaturgo que se destacou, inserindo-se inicialmente na corrente Neorrealista.
As suas obras são marcadas por uma forte ligação às fontes da literatura oral popular, e decorrem frequentemente em ambientes como os do circo, das feiras, do teatro de fantoches ou outros grupos marginais à sociedade, aliando, porém, estas características a técnicas dramáticas do teatro de vanguarda. Paralelamente à carreira literária, Romeu Correia foi atleta de competição em atletismo, chegando a ser campeão de boxe amador.
É autor das peças teatrais Casaco de Fogo (1953), Céu da Minha Rua (1955), O Vagabundo das Mãos de Ouro (1960), Bocage (1965), Cravo Espanhol (1970), entre outras. No género romance assinou obras como Trapo Azul (1948), Calamento (1950), Bonecos de Luz (1961), Tritão (1982) e Cais do Ginjal (1989). Ao longo da sua carreira obteve as seguintes distinções: Prémio da Crítica Teatral (1962), Óscar de Honra da Casa da Imprensa (1962), Prémio da Imprensa Regional (1965), Prémio da Casa da Imprensa (1972), Prémio Académico Ricardo Malheiros (1976) e o Prémio 25 de Abril da Associação de Críticos de Teatro (1984).
Nos últimos anos da sua vida, Romeu Correia foi um dos dramaturgos mais representados por grupos amadores e profissionais de teatro em Portugal.

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Etiquetas: Literatura

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